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Última Atualização: 01/04/2024

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU, ESPECIALIZAÇÃO EM ENFRENTAMENTO AOS CRIMES AMBIENTAIS E PROTEÇÃO DOS POVOS INDÍGENAS.

    

A Coordenadoria Institucional do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em nível de Especialização em Enfrentamento aos Crimes Ambientais e Proteção dos Povos Indígenas, designada pela Resolução do Conselho Diretor da FAED Nº 324/2023,  da Fundação Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), considerando o Edital de Abertura 01/2024, RESOLVE deixar público as Diretrizes Gerais do Curso. 

CARACTERÍSTICAS DO CURSO:

 O curso de Pós-Graduação Lato Sensu em nível de Especialização em Enfrentamento aos Crimes Ambientais e Proteção dos Povos Indígenas está organizado em 5 Áreas Temáticas, com uma carga horária de 465 h/a desenvolvidas ao longo de 14 meses e é voltado para 200 profissionais do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP). A proposta do curso foi aprovada pela seleção pública do Ministério da Justiça e Segurança Pública, através da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), e lançada como uma das ações do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (PRONASCI 2). 

 

Todas as turmas terão monitores (as) para acompanhar e auxiliar os/as docentes e discentes. 

 

HORÁRIOS DAS AULAS SINCRONAS

SEXTA: 17:00  - 21:20
SÁBADO: 8:30 – 11:50
SABADO 14:00 – 16:30 – A DEPENDER DA CARGA HORÁRIA DA DISCIPLINA

 

(HORÁRIOS DE BRASÍLIA) ATENÇÃO AO CALENDÁRIO DAS AULAS

 

TAXA DE INSCRIÇÃO: 

Não há cobrança de taxa de inscrição, nem haverá cobrança de mensalidades.

 

CERTIFICAÇÃO:

Os títulos outorgados as(os) estudantes farão jus ao Certificado de Especialistas, lato sensu, em enfrentamento a crimes ambientais e Proteção aos Povos Indígenas. No certificado constará a informação que o curso foi realizado em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública- MJSP.  No certificado constará o Histórico do curso; O procedimento de certificação será realizado conforme determina a Resolução do CNE/CES nº. 1, de 06/04/2018, do Conselho Nacional de Educação/Câmara de Educação Superior e suas atualizações. 

 

METODOLOGIA:

As disciplinas serão ofertadas na modalidade de Ensino à Distância – EaD. PARA AS AULAS SINCRONAS será utilizando a ferramenta de videoconferência através do Google Meet, com link enviados para os/as alunos/as antecipadamente. Da totalidade da carga horária de cada disciplina, 70% será ministrada através de aulas síncronas conduzidas pela (o) professora (o), as quais, também, devem será gravada e disponibilizadas na plataforma (AVA Moodle) utilizada no curso. As demais 30% serão assíncronas conduzidas pela (o) professora (o), com o apoio de monitores habilitados a acompanhar as atividades. 

 

AS ATIVIDADES ASSINCRONAS SERÁO DISPONIBILIZADAS NA PLATAFORMA AVA MOODLE DA UFGS. Incluindo as     aulas síncronas que serão gravadas e disponibilizadas em um repositório para que o estudante assista posteriormente. Desta forma, os estudantes terão a oportunidade de acesso as aulas e os materiais didáticos no AVA Moodle, com aulas devidamente diagramadas, inclusive com postagens de vídeos, depois o material escrito (textos, artigos, capítulos

de livros) convertido em PDF.

 

Quanto as Estratégias de ensino e aprendizagem os/as docentes poderão utilizar:

 Estão em consonância com o estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Ação Formativa dos Profissionais da Àrea de Segurança Pública (2014), a exemplo: 

• Resolução de problemas, Simulação (role playing), Estudo de casos, Lista de tarefas (job aids), Painel de discussão formato seminário, 

• Discussões em grupos; 

• Discussão dirigida; 

• Debate cruzado: organizado em dois grupos, em que cada grupo terá de debater uma tese contrária à do outro grupo, invertendo-se os papéis ao final; 

• Grupo de vivência ou verbalização e grupo de observação (GV/ GO);

 • Brainstorming e brainwriting: utilizados para gerar novas ideias, buscar soluções para um determinado problema. 

• Exposição dialogada: apresentação de conteúdos devidamente organizados com auxílio de recursos audiovisuais; 

dentre outras estratégias didáticas selecionadas pela(o) docente.

 

CONCEPÇÃO DO CURSO:


          A concepção do curso possui articulação geral com a Matriz Curricular Nacional para as Ações Formativas dos Profissionais da Área de Segurança Pública, com especial a atenção a Área Temática VII -Cultura, Cotidiano e Prática Reflexiva, em que se lê:  "esta área temática propõe a realização de atividades formativas centradas na discussão teórica sobre a prática, a realidade e o cotidiano da profissão em segurança pública, preparando o profissional de segurança para a solução e mediação de problemas concretos." (MCN, pág. 51). Tem-se ainda, como premissa a construção de um pensamento crítico em que se possa articular à construção/reconstrução do conhecimento  científicos e os não-científicos, este último compreendido como os saberes ancestrais dos povos indígenas expressos na tríade junção corpo-território-cosmogonias e, que expressão tecnologias sociais e culturais vinculadas e unidas a vida e a natureza (ambientais), as memórias e identidade de outras formas de Existências e, que também fazem menção a concepção multicultural de direitos humanos, das epistemologias decolonial e do sul, (Santos, 2010). 

 

Neste sentido, as aprendizagens propostas envolvem a construção das seguintes competências:    

 
  1.         Cognitivas: aprender a pensar – competências que requerem o desenvolvimento do pensamento reflexivo por meio da pesquisa, do estudo sistemático e da organização do conhecimento científico e ancestrais, que habilitam o indivíduo a pensar de forma crítica e criativa a sua atuação policial, de modo a posicionar-se, a comunicar-se e a estar consciente de suas ações no trato com a diversidade sociocultural (material imaterial que compõem a cosmologia e cosmogonia) que compõem o universo étnico dos povos indigena e seus territórios, que abrigam a vida e a natureza (socioambiental);

  2.        Atitudinais aprender a ser e a conviver – competências que visam estimular a percepção da realidade, por meio do conhecimento e do desenvolvimento das potencialidades individuais – conscientização de si próprio – e da interação com os grupos culturais distintos, como é o caso dos povos indígenas, que expressam atitudes de defesa e promoção aos direitos humanos e da natureza.

  3.         Operativas: aprender a atuar – competências que preveem a aplicação do conhecimento teórico em prática responsável, refletida e consciente que habilitem a cooperação e a especificidade que compõem os órgãos do Susp para atuar no campo do enfrentamento a crimes ambientais e proteção aos povos indígenas. As aprendizagens propostas não se resumem simplesmente a um conjunto de rotinas recicladas, 


OBJETIVOS DO CURSO: 

  1. Preconizar as diversas teorias do conhecimento, de modo a oportunizar aos agentes de segurança pública o questionamento e a reflexão de estudos e pesquisas sobre os problemas conjunturais vinculados aos crimes ambientais, a violência difusa praticados contra as populações indígenas e seus territórios (material e imaterial), tanto local, regional como nacional e internacional (no arco fronteiriço), de modo a contribuir para a eficiência e eficácia na formulação de novas práticas de intervenção e construção de uma política de segurança pública de proteção pautada no respeito aos direitos humanos e no Estado de Direito. 

  2. Aperfeiçoar as atividades de segurança pública e defesa social por meio da melhoria da capacitação e da valorização dos profissionais, do ensino e da pesquisa em temas finalísticos e correlatos;

  3. Capacitar e qualificar profissionais de segurança pública, respeitadas as especificidades e as diversidades regionais;

  4. Fortalecer o enfrentamento à criminalidade, com enfoque em crimes violentos, organizações criminosas, corrupção e lavagem de dinheiro, inclusive com atuação na faixa de fronteira; 

  5.  Refletir acerca da gestão de políticas referentes a proteção dos povos indígenas e o pape, do Susp;

  6. Refletir sobre a implementação e aprimoramento de atividades relativas à segurança ambiental, com foco na diminuição do tráfico ilegal de animais e minerais, do mau uso do solo e de sua ocupação, dos danos à fauna, à flora e à biodiversidade;

  7.  Promover o ensino e a pesquisa no campo da segurança pública, da defesa social e de temas correlato.


SISTEMA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO CURSO:

As (os) estudantes serão avaliadas(os) continuamente, levando-se em consideração, além de seu aproveitamento acadêmico, a frequência e participação nas salas de aula virtual (síncronas) e no desenvolvimento das atividades assíncronas disponibilizadas na plataforma moodle pelo docente da disciplina. A avaliação formal ficará a cargo de cada docente, levando-se em consideração as ementas e os objetivos de cada disciplina. 

 

Ao final de cada disciplina, além da avaliação de verificação de aprendizagem, a(o) aluna(o) realizará outra avaliação que tem por objetivo verificar seu grau de satisfação em relação ao curso, que abordará vários itens, indo desde o desempenho da(o) professora(or), coordenação, apoio, e material didático distribuído, até a estrutura da plataforma virtual oferecida.

 

Critérios de avaliação e aprovação da(o) estudante:

A avaliação do rendimento da(o) aluna(o) será realizada por disciplina, podendo a Média Final (MF) ser a média aritmética de duas notas, ou seja: MF = N1+ N2 ÷ 2, onde, a  nota mínima para aprovação em cada disciplina é “C”.
 

MF será o somatório dos seguintes critérios avaliativos:

  1. participação síncrona na sala de aula virtual através da plataforma de videoconferência  Google Meet, participação em seminários, freqüência, atividades em grupo;

  2. realização e entregar  as atividades/trabalhos assíncronas disponibilizadas e acompanhado na plataforma AVA moodle pela(o) docente da disciplina conforme as datas estabelecidas; 

A conclusão de todos esses critérios será a nota obtida na avaliação individual que será atribuída ao final de cada disciplina. Cada docente optará pelo processo de avaliação que julgar mais apropriado para a disciplina por ela ou ele ministrada (provas, apresentação de seminários, portfólio, participação em fórum, etc). 

 
  1. É, também critério para avaliação e aprovação da(o) estudante ao final do curso o desenvolvimento de um Trabalho de Conclusão de Curso- TCC.

 

Conceitos de aprovação: O rendimento acadêmico de cada estudante será expresso em notas e/ou conceitos de acordo com a seguinte escala, conforme previsto na Resolução CEPEC Nº. 103, DE 22/2021.
 

I - de 90 a 100 - A (Excelente); 

II - de 80 a 89 - B (Bom); 

III - de 70 a 79 - C (Regular); 

IV - de 0 a 69 - D (Insuficiente).

Conceito Mínimo: C

Para aprovação, o estudante deve obter a frequência igual ou superior a 75% em disciplina cursada.

 

 – Freqüência Mínima:

As aulas serão totalmente EAD, plataforma virtual sendo consideradas os) reprovadas as(os) estudantes que não obtiverem frequência mínima correspondente a 75 % (setenta e cinco por cento) da carga horária de cada disciplina (síncronas) e/ou atividades complementares (assíncronas). Será obrigatório assistirem as aulas síncronas com as câmeras dos computadores abertas, de modo que possam ser identificadas (os) como os respectivos nomes na tela.
 

  1. Quadro Síntese do Programa Curricular ( disciplinas, créditos e % de aulas síncronas/assíncronas)

Áreas Temáticas

Disciplinas

Tipo 

Nº de créditos

CH

 Total

CH

síncrona

(70%)

CH assíncrona

(30%)

I-Cultural, interculturalidade e prática reflexiva

1.Identidade, cosmologias, cosmogonia dos povos indígenas.

OBR

3

45

30

15

2. Lutas e Resistências dos povos indígenas no Brasil.

OBR

2

30

20

10

3. Espaços territoriais, conflitos ambientais e povos indígenas no Brasil. 

OBR

2

30

20

10

II- Conhecimentos Jurídicos

4. Violência contra os povos e territórios indígenas.

OBR

2

30

20

10

5. Direitos Humanos dos povos indígenas

OBR

2

30

20

10

6. Legislação brasileira aplicada aos povos indígenas 

OBR

2

30

20

10

7. Legislação brasileira aplicada  ao meio ambiente e aos crimes ambientais .

OBR

2

30

20

10

III- Proteção social e ambiental

8. Estudos dos impactos ambientais em áreas indígenas

OBR

2

30

20

10

9. Policiamento Ambiental e Proteção Social 

OBR

2

30

20

10

IV- Sistema, Instituições e Gestão Integrada do Susp

10. Papel e competência das instituições do Susp no enfrentamento aos crimes ambientais e proteção aos povos indígenas.

OBR

2

30

20

10

11. Operações integradas das instituições do Susp na proteção dos povos indígenas e no enfrentamento aos crimes ambientais.

OBR

2

30

20

10

12. Tecnologias e procedimentos em Segurança Pública na área de crimes ambientais.

OBR

2

30

20

10

V- Metodologia científica (pesquisa e eventos acadêmicos)

13. Metodologia de Pesquisa em Segurança Pública

OBR

3

45

30

15

14. Seminário Integrador de Pesquisa/TCC

OBR

2

30

30

0

15. Simpósio Contemporâneo em Segurança Pública

OBR

1

30

30

0

Total

   

31

465

325

140

*TODAS AS DISCIPLINAS DO CURSO SÃO DO TIPO OBR = disciplina obrigatória        NÃO HÁ DISCIPLINAS OPT= disciplina optativa    
 

        2. QUADRO EMENTA DAS DISCIPLINAS:

Disciplinas

Ementa

1.Identidade, cosmologias, cosmogonia dos povos indígenas.

 

História e cultura dos povos indígenas no Brasil; noções da diversidade etnológicas indígenas no Brasil e suas classificações étnica-regionais; interculturalidade e colonialidade do saber; cultura material e imaterial dos povos indígenas; cosmologias (sistemas sociais) dos povos indígenas; o sagrado(cosmogonias) e a natureza suas implicações na organização sócio antropológica dos modos de ser indígena.

2. Lutas e Resistências dos povos indígenas no Brasil.

 

Espaços territoriais dos povos indígenas; impactos do contato entre os indígenas e os não-indígenas (do período colonial aos dias atuais); formas de lutas, resistências na garantia de direitos territoriais protagonizados pelos povos indígenas; povos indígenas e o acesso ao direito à educação, saúde, segurança, assistência social, ao trabalho digno, dentro outros direitos fundamentais.

3. Espaços territoriais, conflitos ambientais e povos indígenas no Brasil

 

Espaços de territorialidade e territorialização dos povos indígenas e a ocupação extrativista e agropastoril; tecnologias socioambientais presente nos territórios indígenas; fatores sócio cosmológicos que influencia  o deslocar para áreas que reconhecem como antigos territórios tradicionais indígenas; impactos que influenciam  os  processos de recuperação dos territórios tradicionais ancestrais; conflitos ambientais e povos  indígenas desafios a superação das  violências sofridas (abordagens policiais, pistolagens, criminosos, etc). 

4. Violência contra os povos e territórios indígenas.

 

Violência contra as mulheres, crianças indígenas; violência e racismo religioso praticados contra os povos indígenas; conflitos bélicos e violências nas fronteiras brasileiras afetas aos territórios indígenas; encarceramento da população indígena; violência nas aldeias; racismo ambiental; acesso a rede de proteção, segurança pública e justiça pelos povos indígenas.

5. Direitos Humanos dos povos indígenas

 

Conceito de Direitos Humanos e dos povos indígenas; identidades, diversidades e direitos socioambientais; o papel das instituições governamentais e não-governamentais (ONGs) no enfrentamento aos crimes ambientais e proteção dos povos indígenas;

6. Legislação brasileira aplicada aos povos indígenas 

 

Resoluções, Estatutos Jurídicos, Legislações, Decretos relacionados aos povos indígenas. Lei de crimes ambientais aplicada aos povos indígenas; Marco Temporal; Direitos Territoriais Indígenas; Reconhecimento de Terras Indígenas (TI) no Brasil; Legislações Brasileiras aplicadas aos povos indígenas - Teoria do Indigenato; Lei 5.371/1967 – Lei de criação da Funai; Lei 6.001/1973 – Estatuto do Índio; Constituição Federal de 1988; Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas; Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho. 

7. Legislação brasileira aplicada  ao meio ambiente e aos crimes ambientais .

 

Resoluções, Estatutos Jurídicos, Legislações, Decretos relacionados aos Crimes Ambientais (Lei 9.605/98)e a proteção socioambiental; Legislações Brasileiras aplicadas aos povos indígenas e Meio Ambiente; Jurisprudência   da   Corte Interamericana de Direitos Humanos contra crimes ambientais e da terra. Correlação com os atendimentos a produtos perigosos; Importância da educação ambiental no contexto sócio econômico. Proteção ambiental X incidentes com produtos perigosos; Tutela processual do meio ambiente. Direito ambiental internacional. Atribuições Jurídicas dos órgãos que compõem o SUSP no enfrentamento aos crimes ambientais.  

8. Estudos dos impactos ambientais em áreas indígenas

 

Devastação ambiental e da violência contra os povos indígenas nas diversas regiões do país; desenvolvimento sustentável e meio ambiente; impacto do desmatamento ilegal na região da Amazônia e as mudanças climáticas no planeta; Impactos do uso de agrotóxico na agua, ar, saúde  tendo como perspectiva a melhoria da qualidade de vida, da região afetada. Ecofenomenologia, Ciência da Sustentabilidade e Direito. Biomas Brasileiros: Amazônia, Pantanal, Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica, Pampa.

9. Policiamento Ambiental e Proteção Social 

 

Ética, sustentabilidade e meio ambiente; O Sistema Nacional do Meio Ambiente; a Política Nacional do Meio Ambiente. Licenciamento ambiental e avaliações de impacto ambiental. Responsabilidade civil em matéria ambiental. Funções, Técnicas e Procedimentos em Segurança Pública para atendimento a crimes ambientais. Sistema de Defesa Civil. Policiamento ambiental na Amazônia Legal, fronteiras e áreas de preservação ambiental, área do pantanal (queimadas), agrotóxicos, garimpos ilegais, dentre outros crimes afetos às questões ambientais;  

10. Papel e competência das instituições do Susp no enfrentamento aos crimes ambientais e proteção aos povos indígenas.

 

Discutir o Plano AMAS - Amazônia, Segurança e  Soberania; Sistemas, Instituições e Gestão Integrada de Segurança Pública/Susp e grupos vulneráveis indígenas e crimes ambientais; Sistema de controle, avaliação das operações integradas do Susp para atuação  em áreas ambientais e territórios indígenas; Discutir protocolos de atuação do Susp articulados com órgãos e entidades das redes de proteção e defesa aos direitos dos povos indígenas e ambientais (FUNAI, SESAI, ONGs, CIMI, Movimentos Sociais Ecológicos e da Terra, Ministérios Públicos, dentre outras).

11. Operações integradas das instituições do Susp na proteção dos povos indígenas e no enfrentamento aos crimes ambientais.

 

Princípios Gerais e  Protocolos em operações integradas/Susp nas áreas indígenas e enfrentamento a crimes ambientais; Alinhar as operações do Susp ao  Plano AMAS - Amazônia, Segurança e  Soberania;  Mediação de Conflitos e Segurança Pública envolvendo povos indígenas;  Técnicas básicas de gerenciamento de crises na/para proteção aos povos indígenas; Modelo do Uso Diferenciado da Força da SENASP; A importância do Uso Diferenciado da Força e dos Instrumentos e Técnicas de Menor Potencial Ofensivo - ITMPO na atividade policial; Propor a elaboração do POP de operações integradas articulados com órgãos e entidades das redes de proteção e defesa aos direitos dos povos indígenas e ambientais (FUNAI, SESAI, ONGs, CIMI, Movimentos Sociais Ecológicos e da Terra, Ministérios Públicos, dentre outras).

12. Tecnologias e procedimentos em Segurança Pública na área de crimes ambientais.

Métodos de proteção e monitoramento ambiental; Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs), monitoramento envolvidos nos processos de fiscalização socioambientais contemporâneos. Redes de comunicação e novas tecnologias em segurança pública no campo de crimes ambientais. Uso de soluções inovadoras na prevenção e enfrentamento aos crimes ambientais. Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp); Tecnologia dos Procedimentos do SINESP.

13. Metodologia de Pesquisa em Segurança Pública

Abordagens epistemológicas e interdisciplinares na pesquisa em Ciências Humanas e Sociais e suas implicações para a área da Segurança Pública. Abordagens qualitativa e quantitativa na pesquisa. Noções básicas de elaboração do trabalho científico. Elementos essenciais na elaboração e planejamento de um projeto de pesquisa: escolha do tema, formulação do problema de estudo/análise, definição dos termos. Delimitação da pesquisa e de sua amostragem. Métodos e técnicas de coleta e tratamento dos dados, ética de pesquisa. Orientação na estruturação da elaboração de seus Trabalho de Conclusão de Curso- TCC, que seguirá a forma de artigo científico, conforme eixos temáticos da especialização.

14. Seminário Integrador de Pesquisa/TCC

Definir cronograma, orientadoras (es)  de TCC; Organizar  e executar o seminário de  exposição oral em banca examinadora. Discutir os requisitos básicos de TCC tais como: delineamento da questão-problema, definição do objeto a ser investigado, bibliográfica pertinente e relevante, metodologia empregada; meios e fontes a utilizar.

Simpósio Contemporâneo em Segurança Pública.

Participação obrigatória para os/as cursistas, mas, 20% das vagas a comunidade externa que recebera certificado de participação. A definir programação

 


  1. Quadro Síntese disciplina por Docentes e horas/aulas a serem atribuídas 

 

Disciplinas

Docentes 

Turmas 

CH

 Total

                                                                    Área Temática I: Cultural, interculturalidade e prática reflexiva

1.Identidade, cosmologias, cosmogonia dos povos indígenas.

Anna Maria  - UFGD

A/C 

90

1.Identidade, cosmologias, cosmogonia dos povos indígenas 

Diógenes Egídio Cariaga- UFGD/PPGANT e UEMS

B/D

90

       

2 . Lutas e Resistências dos povos Indígenas no Brasil 

Jeanne Mariel Brito de Moura Maciel- UFGD

A/C

60

2. Lutas e Resistências dos povos indígenas no Brasil.

Cássio Knapp  -UFGD

B/D

60

       

3. Espaços territoriais, conflitos ambientais e povos indígenas no Brasil.

  Jose Eduardo E. M. da Costa-FUNAI

A/C

60

3. Espaços territoriais, conflitos ambientais e povos indígenas no Brasil.

  Juliana Grasiéli Bueno  Mota

B/D

60

       

                                                                    

                                                                                   Área Temática II:  Conhecimentos Jurídicos 

       

4. Violência contra os povos e territórios indígenas.

Maria Aparecida Rezende- UFMT

A/C

60

4. Violência contra os povos e territórios indígenas.

Tonico Benites  -FUNAI

B/D

60

       

5. Direitos Humanos dos povos indígenas

Daniel Sebastián Granda Henao - UFGD

A/C

60

5. Direitos Humanos dos povos indígenas 

Edson Kayapo- 

B/D

60

       

6. Legislação brasileira aplicada aos povos indígenas 

Marco Antônio Delfino – MPF

A/C

60

6. Legislação brasileira aplicada aos povos indígenas 

Daniela de Souza Osório – DPF

B/D

60

       

7. Legislação brasileira aplicada  ao meio ambiente e aos crimes ambientais .

  Luciano Loubet – MPMS

A/C

60

7. Legislação brasileira aplicada ao meio ambiente e aos crimes ambientais.

    Luiz Antônio – MPMS 

B/D

60

                                                                                                                  

                                                                           Área Temática  III: Proteção Social e Ambiental 

8. Estudos dos impactos ambientais em áreas indígenas

Verônica Maria Bezerra Guimarães- UFGD

A/C

60

8. Estudos dos impactos ambientais em áreas indígenas

Zefa Valdivina Pereira – UFGD

B/D

60

       

9. Policiamento Ambiental e Proteção Social 

Carlos Roberto Guimarães Rodrigues -BMRS

A/C

60

9. Policiamento Ambiental e Proteção Social

Ednilson Paulino Queiroz – PMMS

B/D

60

Área Temática IV: Sistema Instituições e Gestão Integrada do Susp

10. Papel e competência das instituições do Susp no enfrentamento aos crimes ambientais e proteção aos povos indígenas.

Severino da Costa Simão- PMPB

A/C

60

10. Papel e competência das instituições do Susp no enfrentamento aos crimes ambientais e proteção aos povos indígenas.

Wilquerson Felizardo Sandes- PMMT

B/D

60

       

11. Operações integradas das instituições do Susp na proteção dos povos indígenas e no enfrentamento aos crimes ambientais.

Marlene Inês Spaniol – PMRS

A/C

60

11. Operações integradas das instituições do Susp na proteção dos povos indígenas e no enfrentamento aos crimes ambientais.

Martim Cabeleira de Moraes Junior- PMRS

B/D

60

       

12. Tecnologias e procedimentos em Segurança Pública na área de crimes ambientais.

Carlos Roberto Guimarães Rodrigues- BMRS 

A/C

60

12. Tecnologias e procedimentos em Segurança Pública na área de crimes ambientais.

Ednilson Paulino Queiroz – PMMS

B/D

60

 

                                                                                              V Metodologia Cientifico ( pesquisa e eventos acadêmicos)

13. Metodologia de Pesquisa em Segurança Pública

  Cláudia Cristina Ferreira Carvalho- UFGD  

A/C

    90

13. Metodologia de Pesquisa em Segurança Pública

  Edson Benedito Rondon Filho  - PMMT

B/D

    90

       

14. Seminário Integrador de Pesquisa/TCC

  Cláudia Carvalho/ Edson Rondon   

Todas 

    60

Organização do Simpósio Contemporâneo em Segurança Pública

  Aline Anjos/ Ana Carolina/Luci Ana – UFGD

Todas 

    30

CARGA HORÁRIA TOTAL 

                              -

    CHs

465

*TODAS AS DISCIPLINAS DO CURSO SÃO DO TIPO OBR = disciplina obrigatória        NÃO HÁ DISCIPLINAS OPT= disciplina optativa





 

Dra. Cláudia Cristina Ferreira Carvalho

Coordenadora Geral do Curso de Especialização Enfrentamento a Crimes Ambientais e Proteção aos Povos Indígenas

faed.suspecap@ufgd.edu.br


    

 
 
Projeto Pedagógico do curso 
Calendário Acadêmico do Curso 


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