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O valor da Cesta Básica do mês de Março/2021 comparado com o mês de Fevereiro/2021 apresentou um aumento de 0,17%, é o que constata a pesquisa desenvolvida pelo Projeto de Extensão Índice da Cesta Básica do Município de Dourados do curso de Ciências Econômicas da (FACE) Faculdade de Administração, Ciências Contábeis e Economia da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) realizada na última semana do mês de Março e primeira de Abril de 2021.
Os produtos que compõem a Cesta Básica conforme o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) de acordo com a Lei Nº 399 que estabelece o salário mínimo são: (Açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate). Os preços da cesta básica de Fevereiro/2021 com estes produtos ficaram em R$ 546,01 o que significa 49,64% do Salário mínimo que foi de R$ 1.100,00. E no mês de Março de 2021, o trabalhador douradense teve que destinar uma quantia um pouco maior a isso para a compra dos produtos componentes da cesta básica que foi de R$ 546,92, o que equivale a 49,72% do salário mínimo cujo valor nominal corresponde a R$ 1.100,00 neste ano de 2021.
Já no âmbito nacional, o maior preço da Cesta Nacional no mês de Março/2021 foi registrado em Florianópolis (Santa Catarina), com R$ 632,75; seguida por São Paulo com R$ 626,47 e a terceira capital com maior preço da Cesta foi Porto Alegre (Rio Grande do Sul) com R$ 623,37. A mesma posição estas capitais ocuparam no mês de fevereiro, repetindo em Março. O valor da Cesta do mês de Março/2021 teve uma queda em 12 das 17 capitais do país onde são realizadas o estudo, conforme constata o DIEESE. O resultado dos preços da Cesta Básica é um indicador muito importante para toda a economia brasileira, já que reflete a situação dos preços no setor de alimentos.
No mês de Março/2021, os menores preços foram encontrados na capital do Estado de Sergipe, Aracajú com R$ 468,79; Recife (Pernambuco) com R$ 461,33 e com o menor preço da Cesta Básica do país no mês referido foi registrado em Salvador, capital baiana com R$ 461,28. Observamos que os menores preços foram praticados nas capitais da Região Nordeste do país, fato este que se repete desde o início da pesquisa.
Comparado com a capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, onde o preço da sua Cesta no mês de Março/2021 foi de R$ 552,99; a Cesta douradense é um pouco menor que a capital do Estado. Desta vez, o preço da Cesta Básica douradense do mês de Março/2021 superou aos preços praticados em 7 capitais estaduais do país, estas são: Fortaleza, Belém, João Pessoa, Natal, Aracajú, Recife e Salvador conforme o DIEESE.
A partir da Constituição Federal de 1988 o trabalhador brasileiro deve trabalhar 220 horas mensais, com isso, no mês de Fevereiro/2021, um trabalhador douradense para pagar a cesta básica tinha de trabalhar 108 horas e 36 minutos. E no mês seguinte, Março/2021, este mesmo trabalhador precisou de um tempo um pouco maior para comprar alimentos que foi de 108 horas e 23 minutos, isto representou uma pequena perda do poder de compra do salário do trabalhador douradense comparado com o mês de Fevereiro/2021. Esta perda ocorreu devido ao aumento de preços da Cesta Básica no mês de Março.
Dos 13 produtos que compõem a Cesta Básica, somente 6 apresentaram um aumento dos seus preços no mês de Março em Dourados. Estes produtos que aumentaram de preços foram: a banana com o maior aumento chegando a 8,00%; o feijão com 6,90% de aumento pelo terceiro mês consecutivo; o leite com 3,71%; o açúcar com 2,08% de aumento pelo segundo mês seguido. Outros produtos que tiveram aumento de preços foram óleo de soja com 1,44% e com um leve aumento a manteiga com 0,62%.
E 5 produtos registraram queda de preços no mês de Março/2021 se comparado com o mês de Fevereiro/2021, estes foram: a batata com uma queda expressiva de 18,15%; a farinha de trigo com uma queda de preços de 5,70%; o tomate também com queda de 3,15%; o arroz com uma queda de 1,64% e fechou com uma pequena queda a carne com 0,05%. Estes produtos batata, tomate e arroz tiveram queda de preços pelo segundo mês seguido. A dificuldade que o município de Dourados apresenta é que a elevação dos preços dos combustíveis pode refletir nos preços dos produtos da Cesta Básica porque o nosso município se abastece de outros grandes Centros de distribuição como Curitiba e São Paulo, principalmente em hortifrutigranjeiros.
E dois produtos fecharam sem nenhuma variação de preços; estes foram o pão francês pelo segundo mês seguido e o café. No mês de Março/2021 os preços da Cesta básica fechou com uma estabilidade de preços o que nos tranquiliza um pouco, acompanharemos a partir do próximo mês com o reflexo da novo auxílio devido à pandemia refletirá ou não com o aumento da demanda.
Com o aumento dos preços dos produtos da Cesta Básica como foi em Março/2021, reforçamos nossa sugestão aos consumidores douradenses de que vale a pena a pesquisa nos diversos supermercados da nossa cidade. Apresentamos a diferença de preços entre o supermercado que praticou o preço mais elevado da cidade, este foi de R$ 593,05 e o menor com 500,98 Reais com os mesmos produtos; isto representa uma diferença de R$ 92,07; ou seja, 18,38% menor, um ganho que compensa o sacrifício de percorrer vários estabelecimentos. Outra sugestão que fazemos é a de verificar também os levantamentos realizados pelo PROCON do nosso município, esta instituição coloca sua informação no início de cada mês. O seu método facilita ainda mais a comparação dos preços praticados por cada estabelecimento ao apresentar os nomes de cada estabelecimento e seus respectivos preços de cada produto.
Conforme o DIEESE, e levando em consideração a determinação da Constituição Nacional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir as despesas do trabalhador brasileiro e de sua família (dois adultos e duas crianças) com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Dessa maneira, em Fevereiro de 2021, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 5.375,52, isso significa 4,89 vezes mais do que o mínimo vigente que foi de R$ 1.100,00. E no mês de Março/2021 o valor necessário diminuiu um pouco, 5.315,05 Reais, isso significa 4,89 mais que o salário mínimo atual de R$ 1.100. Desta forma, o trabalhador brasileiro teve um pequeno ganho do poder de compra do seu salário no mês de Março/2021 devido à queda dos preços da Cesta Básica.
CESTA BÁSICA EM DOURADOS FECHOU COM UM PEQUENO AUMENTO DE PREÇOS NO MÊS DE MARÇO

Os produtos que compõem a Cesta Básica conforme o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) de acordo com a Lei Nº 399 que estabelece o salário mínimo são: (Açúcar, arroz, banana, batata, café, carne, farinha de trigo, feijão, leite, margarina, óleo de soja, pão francês e tomate). Os preços da cesta básica de Fevereiro/2021 com estes produtos ficaram em R$ 546,01 o que significa 49,64% do Salário mínimo que foi de R$ 1.100,00. E no mês de Março de 2021, o trabalhador douradense teve que destinar uma quantia um pouco maior a isso para a compra dos produtos componentes da cesta básica que foi de R$ 546,92, o que equivale a 49,72% do salário mínimo cujo valor nominal corresponde a R$ 1.100,00 neste ano de 2021.
Já no âmbito nacional, o maior preço da Cesta Nacional no mês de Março/2021 foi registrado em Florianópolis (Santa Catarina), com R$ 632,75; seguida por São Paulo com R$ 626,47 e a terceira capital com maior preço da Cesta foi Porto Alegre (Rio Grande do Sul) com R$ 623,37. A mesma posição estas capitais ocuparam no mês de fevereiro, repetindo em Março. O valor da Cesta do mês de Março/2021 teve uma queda em 12 das 17 capitais do país onde são realizadas o estudo, conforme constata o DIEESE. O resultado dos preços da Cesta Básica é um indicador muito importante para toda a economia brasileira, já que reflete a situação dos preços no setor de alimentos.
No mês de Março/2021, os menores preços foram encontrados na capital do Estado de Sergipe, Aracajú com R$ 468,79; Recife (Pernambuco) com R$ 461,33 e com o menor preço da Cesta Básica do país no mês referido foi registrado em Salvador, capital baiana com R$ 461,28. Observamos que os menores preços foram praticados nas capitais da Região Nordeste do país, fato este que se repete desde o início da pesquisa.
Comparado com a capital do Estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, onde o preço da sua Cesta no mês de Março/2021 foi de R$ 552,99; a Cesta douradense é um pouco menor que a capital do Estado. Desta vez, o preço da Cesta Básica douradense do mês de Março/2021 superou aos preços praticados em 7 capitais estaduais do país, estas são: Fortaleza, Belém, João Pessoa, Natal, Aracajú, Recife e Salvador conforme o DIEESE.
A partir da Constituição Federal de 1988 o trabalhador brasileiro deve trabalhar 220 horas mensais, com isso, no mês de Fevereiro/2021, um trabalhador douradense para pagar a cesta básica tinha de trabalhar 108 horas e 36 minutos. E no mês seguinte, Março/2021, este mesmo trabalhador precisou de um tempo um pouco maior para comprar alimentos que foi de 108 horas e 23 minutos, isto representou uma pequena perda do poder de compra do salário do trabalhador douradense comparado com o mês de Fevereiro/2021. Esta perda ocorreu devido ao aumento de preços da Cesta Básica no mês de Março.
Dos 13 produtos que compõem a Cesta Básica, somente 6 apresentaram um aumento dos seus preços no mês de Março em Dourados. Estes produtos que aumentaram de preços foram: a banana com o maior aumento chegando a 8,00%; o feijão com 6,90% de aumento pelo terceiro mês consecutivo; o leite com 3,71%; o açúcar com 2,08% de aumento pelo segundo mês seguido. Outros produtos que tiveram aumento de preços foram óleo de soja com 1,44% e com um leve aumento a manteiga com 0,62%.
E 5 produtos registraram queda de preços no mês de Março/2021 se comparado com o mês de Fevereiro/2021, estes foram: a batata com uma queda expressiva de 18,15%; a farinha de trigo com uma queda de preços de 5,70%; o tomate também com queda de 3,15%; o arroz com uma queda de 1,64% e fechou com uma pequena queda a carne com 0,05%. Estes produtos batata, tomate e arroz tiveram queda de preços pelo segundo mês seguido. A dificuldade que o município de Dourados apresenta é que a elevação dos preços dos combustíveis pode refletir nos preços dos produtos da Cesta Básica porque o nosso município se abastece de outros grandes Centros de distribuição como Curitiba e São Paulo, principalmente em hortifrutigranjeiros.
E dois produtos fecharam sem nenhuma variação de preços; estes foram o pão francês pelo segundo mês seguido e o café. No mês de Março/2021 os preços da Cesta básica fechou com uma estabilidade de preços o que nos tranquiliza um pouco, acompanharemos a partir do próximo mês com o reflexo da novo auxílio devido à pandemia refletirá ou não com o aumento da demanda.
Com o aumento dos preços dos produtos da Cesta Básica como foi em Março/2021, reforçamos nossa sugestão aos consumidores douradenses de que vale a pena a pesquisa nos diversos supermercados da nossa cidade. Apresentamos a diferença de preços entre o supermercado que praticou o preço mais elevado da cidade, este foi de R$ 593,05 e o menor com 500,98 Reais com os mesmos produtos; isto representa uma diferença de R$ 92,07; ou seja, 18,38% menor, um ganho que compensa o sacrifício de percorrer vários estabelecimentos. Outra sugestão que fazemos é a de verificar também os levantamentos realizados pelo PROCON do nosso município, esta instituição coloca sua informação no início de cada mês. O seu método facilita ainda mais a comparação dos preços praticados por cada estabelecimento ao apresentar os nomes de cada estabelecimento e seus respectivos preços de cada produto.
Conforme o DIEESE, e levando em consideração a determinação da Constituição Nacional que estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para cobrir as despesas do trabalhador brasileiro e de sua família (dois adultos e duas crianças) com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o DIEESE estima mensalmente o valor do salário mínimo necessário. Dessa maneira, em Fevereiro de 2021, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 5.375,52, isso significa 4,89 vezes mais do que o mínimo vigente que foi de R$ 1.100,00. E no mês de Março/2021 o valor necessário diminuiu um pouco, 5.315,05 Reais, isso significa 4,89 mais que o salário mínimo atual de R$ 1.100. Desta forma, o trabalhador brasileiro teve um pequeno ganho do poder de compra do seu salário no mês de Março/2021 devido à queda dos preços da Cesta Básica.
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