O Centro de Documentação Regional (CDR) é um laboratório pertencente à Faculdade de Ciências Humanas (FCH) da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD).
Originado de um projeto elaborado por docentes da UFMS/Dourados, no início da década de 1980, o CDR vem colecionando, desde então, material documental e bibliográfico referente, especificamente, aos estudos regionais.
O CDR destina-se, prioritariamente, a apoiar as atividades de ensino e pesquisa, em nível de graduação e pós-graduação, dos diversos cursos da FCH.
Além disso, atende também a pesquisadores docentes e discentes de outras unidades da UFGD, bem como de outras instituições, e ao público interessado em geral.
Dentre os condicionamentos básicos, presentes desde a criação do CDR e responsáveis por sua caracterização ao longo do tempo, podem destacar-se os seguintes:
1º) A localização do então CEUD/UFMS, relativamente distante dos arquivos e bibliotecas importantes para o estudo desta região (situados em cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Cuiabá). Nesse contexto, o CDR foi pensado, como esclarecem os documentos da época de sua criação, como um instrumento para “coletar, organizar e preservar” a documentação para os estudos sobre a região, tornando-a disponível “a professores e alunos, bem como à comunidade douradense e sul-mato-grossense”.
2º) Sua localização em uma região de ocupação não-índia recente. Essa circunstância conduziu à formação de um acervo voltado sobretudo ao século XX, isto é, em grande medida, a “história do tempo presente”.
3º) O fato de o CDR haver sido criado e implementado numa iniciativa multidisciplinar, envolvendo profissionais de História, Geografia, Letras, Educação. Por isso seu acervo serve a pesquisas nas diversas áreas das Ciências Humanas.
4º) O fato de o CDR haver sido criado e implementado em uma época marcada, nos estudos históricos, pela diversificação de objetos, abordagens e fontes. Desse modo, a noção de documento acolhida pelo CDR é a mais ampla possível. Suas coleções incluem, por exemplo, panfletos distribuídos nas ruas, material de propaganda comercial e eleitoral, boletins que só tiveram um número, cartazes pregados em murais e assim por diante.