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Novembro
13
2018
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UFGD é parceira na realização do Festival de Rua do Toro Candil em Porto Murtinho
Atualizada: 13/11/2018
No dia 30 de outubro, num processo de parceria da UFGD com a produção do Festival de Rua do Toro Candil, Festival que acontecerá de 04 a 08 de dezembro de 2018, em Porto Murtinho/MS, como um projeto do FIC Estadual desenvolvido sob a proponência da produtora cultural Mara Silvestre e com apoio da Coordenadoria de Cultura da UFGD, foram visitadas todas as Escolas Municipais de Porto Murtinho onde aconteceram palestras (para crianças e adolescentes) afim de divulgar e ambientar a Comunidade de Porto Murtinho no espírito do Festival. A Professora Gicelma elucidou em sua fala que a manifestação do Toro Candil é um fator de mestiçagem e interculturalidade.
O Festival de Rua do Toro Candil acontece em Porto Murtinho há mais de meio século como uma manifestação de cultura popular. Esta manifestação toma um outro viés, pois o Toro Candil surge de forma inovadora em meados de 2005 e é tido pela mídia como um resgate da cultura murtinhense, tornando-se uma grande apresentação conhecida nacionalmente. O que era apenas uma manifestação popular, tornou-se um “Festival Internacional de Porto Murtinho” e um “Projeto social da Prefeitura Municipal”; ganhou uma lenda, a “Lenda do El Toro Candil”, que nasce de uma lenda do Paraguai e é adaptada para o Brasil, e assim dois touros, nos modelos do boi de Parintins através de duelos culturais feitos em uma arena, confeccionada sob medida, disputam a legítima paternidade do famoso Toro Candil.
“O Toro Candil não se caracteriza como dança nem como folguedo”; é considerado uma brincadeira feita com o boi (toro, em espanhol), confeccionado de arame, couro do boi curtido e a ossatura natural da cara do boi, abatido para a festa. Duas tochas acesas são colocadas no chifre do boi candeeiro (candil, em espanhol).
Antes da chegada do Toro, os brincantes a brincadeira bola-ta-tá, ou pelota tatá, uma bola de pano, encharcada de óleo em que é ateado fogo. Os brincantes chutam a bola de um para outro, brincando até que a mesma se apague. Na continuidade, entra o Toro Candil. Quando se acham cansados, os brincantes vão para o salão, a rua ou a quadra e dançam (podendo ser homens com homens ou com mulheres, mesmo porque estes podem não se conhecer) ao som de salsas, guarâneas, polcas e/ou merengues. A brincadeira acontece geralmente dia oito de dezembro (ou na véspera, no dia sete), em comemoração ao dia de Nossa Senhora de Caacupé, Santa protetora do Paraguai.
Temos notícias da prática desta brincadeira, por grupos isolados, em épocas diversas, em cidades como Corumbá, Dourados, Bandeirantes, Ponta Porã, Bonito, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Bela Vista, Bandeirantes, Amambai e até Campo Grande (capital do estado). No entanto, sabemos que em apenas dois espaços geográficos distintos do Mato Grosso do Sul é que a manifestação realmente se mantém viva e atuante. Em Amambai, município fronteiriço do sul do estado, a tradição se mantém e acrescenta a esta um avestruz, que acompanha El Toro Candil. A alegoria é feita com uma armação de arame, enfeitada com folhas de coqueiro e uma cabeça feita de madeira.
“Essa parceria com a produção do Festival de Rua do Toro Candil de Porto Murtinho contempla o último item do plano de gestão Cultural da PROEX/ UFGD, ou seja, o de apoio ao desenvolvimento das Culturas tradicionais”, afirma a Coordenadora de Cultura Gicelma Chacarosqui.
Fonte: Coordenadoria de Cultura (COC/UFGD)
O Festival de Rua do Toro Candil acontece em Porto Murtinho há mais de meio século como uma manifestação de cultura popular. Esta manifestação toma um outro viés, pois o Toro Candil surge de forma inovadora em meados de 2005 e é tido pela mídia como um resgate da cultura murtinhense, tornando-se uma grande apresentação conhecida nacionalmente. O que era apenas uma manifestação popular, tornou-se um “Festival Internacional de Porto Murtinho” e um “Projeto social da Prefeitura Municipal”; ganhou uma lenda, a “Lenda do El Toro Candil”, que nasce de uma lenda do Paraguai e é adaptada para o Brasil, e assim dois touros, nos modelos do boi de Parintins através de duelos culturais feitos em uma arena, confeccionada sob medida, disputam a legítima paternidade do famoso Toro Candil.
“O Toro Candil não se caracteriza como dança nem como folguedo”; é considerado uma brincadeira feita com o boi (toro, em espanhol), confeccionado de arame, couro do boi curtido e a ossatura natural da cara do boi, abatido para a festa. Duas tochas acesas são colocadas no chifre do boi candeeiro (candil, em espanhol).
Antes da chegada do Toro, os brincantes a brincadeira bola-ta-tá, ou pelota tatá, uma bola de pano, encharcada de óleo em que é ateado fogo. Os brincantes chutam a bola de um para outro, brincando até que a mesma se apague. Na continuidade, entra o Toro Candil. Quando se acham cansados, os brincantes vão para o salão, a rua ou a quadra e dançam (podendo ser homens com homens ou com mulheres, mesmo porque estes podem não se conhecer) ao som de salsas, guarâneas, polcas e/ou merengues. A brincadeira acontece geralmente dia oito de dezembro (ou na véspera, no dia sete), em comemoração ao dia de Nossa Senhora de Caacupé, Santa protetora do Paraguai.
Temos notícias da prática desta brincadeira, por grupos isolados, em épocas diversas, em cidades como Corumbá, Dourados, Bandeirantes, Ponta Porã, Bonito, Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Bela Vista, Bandeirantes, Amambai e até Campo Grande (capital do estado). No entanto, sabemos que em apenas dois espaços geográficos distintos do Mato Grosso do Sul é que a manifestação realmente se mantém viva e atuante. Em Amambai, município fronteiriço do sul do estado, a tradição se mantém e acrescenta a esta um avestruz, que acompanha El Toro Candil. A alegoria é feita com uma armação de arame, enfeitada com folhas de coqueiro e uma cabeça feita de madeira.
“Essa parceria com a produção do Festival de Rua do Toro Candil de Porto Murtinho contempla o último item do plano de gestão Cultural da PROEX/ UFGD, ou seja, o de apoio ao desenvolvimento das Culturas tradicionais”, afirma a Coordenadora de Cultura Gicelma Chacarosqui.
Fonte: Coordenadoria de Cultura (COC/UFGD)