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Novembro
14
2014
14
2014
Professor utiliza o Rap para estudo de intertextualidade e dialogismo
Atualizada: 14/11/2014
No minicurso, o público presente analisou músicas de artistas como Emicida, Racionais MC's, O Rappa e Marcelo D2
Estudar a intertextualidade e o dialogismo parece difícil, mas pode ser mais fácil do que se imagina. Durante o minicurso ministrado pelo professor de Língua Portuguesa e Literatura Cleber José de Oliveira, na Maratona Cultural realizada pela UFGD, ele apresentou o Rap, discurso rítmico com rimas e poesias e um dos pilares fundamentais da cultura hip hop, como um bom instrumento para levar o aprendizado para as salas de aula.
O professor abordou desde as convenções das palavras e a criação da linguagem social até a capacidade de se expressar e se comunicar, intrínsecos ao ser humano. Cleber também mostrou os tipos de intertextos e os discursos sociais carregados de intertextualidades, frisando que todo texto é produto de criação coletiva, manifestando aquilo que outras vozes já trataram.
Fazendo um paralelo da obra Monalisa, de Leonardo da Vinci, e de Basquiat, artista nova-iorquino e criador do grafite – outro pilar da cultura hip hop e que expressa a realidade das ruas –, o professor apresentou referências de intertextualidade e dialogismo, este uma orientação do eu para o outro. “O Rap faz isso, utiliza discursos em primeira pessoa, mas que visam o nós, o outro, a coletividade”.
Na segunda parte do minicurso, o professor saiu da teoria para a prática, colocando músicas para o público presente analisar, utilizando artistas como Criolo, Emicida, GOG, Racionais MC's, Edi Rock, RAPadura, Natiruts, O Rappa e Marcelo D2.
Durante os dois dias de Maratona Cultural, a UFGD ofereceu gratuitamente 26 minicursos abertos ao público, nos períodos matutino e vespertino, com o tema central "Dourados – Leituras, Linguagens e Tecnologias". Essa atividade compôs o IX Encontro do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER).
O professor abordou desde as convenções das palavras e a criação da linguagem social até a capacidade de se expressar e se comunicar, intrínsecos ao ser humano. Cleber também mostrou os tipos de intertextos e os discursos sociais carregados de intertextualidades, frisando que todo texto é produto de criação coletiva, manifestando aquilo que outras vozes já trataram.
Fazendo um paralelo da obra Monalisa, de Leonardo da Vinci, e de Basquiat, artista nova-iorquino e criador do grafite – outro pilar da cultura hip hop e que expressa a realidade das ruas –, o professor apresentou referências de intertextualidade e dialogismo, este uma orientação do eu para o outro. “O Rap faz isso, utiliza discursos em primeira pessoa, mas que visam o nós, o outro, a coletividade”.
Na segunda parte do minicurso, o professor saiu da teoria para a prática, colocando músicas para o público presente analisar, utilizando artistas como Criolo, Emicida, GOG, Racionais MC's, Edi Rock, RAPadura, Natiruts, O Rappa e Marcelo D2.
Durante os dois dias de Maratona Cultural, a UFGD ofereceu gratuitamente 26 minicursos abertos ao público, nos períodos matutino e vespertino, com o tema central "Dourados – Leituras, Linguagens e Tecnologias". Essa atividade compôs o IX Encontro do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (PROLER).
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