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OBMEP nas Escolas estimula crianças e jovens com talento em matemática
Atualizada: 23/09/2019
Coordenadora do projeto em MS é professora da UFGD e afirma que para o Brasil progredir é necessário investir em ensino de matemática
No próximo sábado, dia 28 de setembro, acontecerá a segunda etapa da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). As crianças e jovens que participaram da primeira fase e ficaram entre os primeiros lugares, agora participam dessa segunda prova que classifica os melhores estudantes do Estado. Apesar da importância do evento, o índice de participantes que faltam à segunda fase da prova é bastante alto. Por isso, se na sua família há alguma criança ou adolescente que foi selecionado para a segunda fase, apoie e incentive que ele faça a prova deste final de semana!
Para incentivar que mais crianças e jovens criem afinidade com a disciplina de matemática e lógica, há 15 anos o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação (MEC), realizam a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).
Assim, crianças a partir do 6º ano podem participar anualmente das olimpíadas, que chegam a mais de 50 milhões de jovens todos os anos. O objetivo é estimular professores, descobrir talentos e despertar a vocação nas crianças e jovens que podem vir a se tornar futuros engenheiros, pesquisadores, matemáticos, professores. São essas crianças que vão desenvolver as tecnologias do futuro, nas mais diferentes áreas do conhecimento.
Além da olimpíada, outros projetos buscam estimular esses jovens talentos. O programa OBMEP nas escolas seleciona professores de Matemática que recebem uma bolsa como objetivo de contribuir para sua formação, estimular os estudos mais aprofundados e a adoção de novas práticas didáticas em suas salas de aula. Esses professores formam grupos de alunos para estudarem conteúdos mais avançados e se prepararem para as olimpíadas.
Os estudantes medalhistas de ouro, prata ou bronze na Olimpíada são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Junior (PIC), recebendo uma bolsa CNPq para aprimorar seus estudos e colaborar com alguma pesquisa na área de Matemática. Ao entrar na faculdade, os estudantes medalhistas na olimpíada podem participar da Bolsa Instituto TIM-OBMEP. Caso continuem os estudos em nível de pós-graduação, os medalhistas podem participar do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme).
UFGD na OBMEP
Sandra Regina de Oliveira de Souza, professora do curso de Matemática da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), colabora com a realização da OBMEP em Mato Grosso do Sul e é coordenadora do projeto OBMEP nas Escolas.
De acordo com Sandra, a OBMEP nas Escolas é um projeto que estimula os professores a olhar com mais carinho para crianças e jovens que têm potencial para se tornar medalhistas. Cada turma do OBMEP na Escola deve ter pelo menos 25 alunos, que recebem aulas específicas para se destacar na prova. No Mato Grosso do Sul, são 13 escolas que participam desse projeto, sendo duas em Dourados, seis em Campo Grande, uma em Naviraí, uma em Nova Andradina, uma em Ponta Porã, uma em Amambai e outra em Bonito.
Nos dias 5 e 6 de outubro, acontecerá em Campo Grande o 2º encontro Regional da OBMEP nas Escolas. Na oportunidade, os professores que dão aulas preparatórias da prova vão falar sobre suas experiências, as dificuldades enfrentadas e os projetos educacionais que tiveram sucesso. Os alunos do projeto irão apresentar oficinas, minicursos e teatros utilizando os conceitos que aprenderam durante os encontros em suas respectivas escolas.
“A matemática é a base de qualquer nova tecnologia ou inovação. Precisamos somar esforços para que mais crianças e adolescentes se especializem nessa área, para que no futuro o Brasil possa progredir, desenvolvendo sua indústria e produção”, afirma a docente.
Jornalismo ACS/UFGD
Para incentivar que mais crianças e jovens criem afinidade com a disciplina de matemática e lógica, há 15 anos o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (IMPA) e a Sociedade Brasileira de Matemática (SBM), com financiamento do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e do Ministério da Educação (MEC), realizam a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM).
Assim, crianças a partir do 6º ano podem participar anualmente das olimpíadas, que chegam a mais de 50 milhões de jovens todos os anos. O objetivo é estimular professores, descobrir talentos e despertar a vocação nas crianças e jovens que podem vir a se tornar futuros engenheiros, pesquisadores, matemáticos, professores. São essas crianças que vão desenvolver as tecnologias do futuro, nas mais diferentes áreas do conhecimento.
Além da olimpíada, outros projetos buscam estimular esses jovens talentos. O programa OBMEP nas escolas seleciona professores de Matemática que recebem uma bolsa como objetivo de contribuir para sua formação, estimular os estudos mais aprofundados e a adoção de novas práticas didáticas em suas salas de aula. Esses professores formam grupos de alunos para estudarem conteúdos mais avançados e se prepararem para as olimpíadas.
Os estudantes medalhistas de ouro, prata ou bronze na Olimpíada são convidados a participar do Programa de Iniciação Científica Junior (PIC), recebendo uma bolsa CNPq para aprimorar seus estudos e colaborar com alguma pesquisa na área de Matemática. Ao entrar na faculdade, os estudantes medalhistas na olimpíada podem participar da Bolsa Instituto TIM-OBMEP. Caso continuem os estudos em nível de pós-graduação, os medalhistas podem participar do Programa de Iniciação Científica e Mestrado (Picme).
UFGD na OBMEP
Sandra Regina de Oliveira de Souza, professora do curso de Matemática da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), colabora com a realização da OBMEP em Mato Grosso do Sul e é coordenadora do projeto OBMEP nas Escolas.
De acordo com Sandra, a OBMEP nas Escolas é um projeto que estimula os professores a olhar com mais carinho para crianças e jovens que têm potencial para se tornar medalhistas. Cada turma do OBMEP na Escola deve ter pelo menos 25 alunos, que recebem aulas específicas para se destacar na prova. No Mato Grosso do Sul, são 13 escolas que participam desse projeto, sendo duas em Dourados, seis em Campo Grande, uma em Naviraí, uma em Nova Andradina, uma em Ponta Porã, uma em Amambai e outra em Bonito.
Nos dias 5 e 6 de outubro, acontecerá em Campo Grande o 2º encontro Regional da OBMEP nas Escolas. Na oportunidade, os professores que dão aulas preparatórias da prova vão falar sobre suas experiências, as dificuldades enfrentadas e os projetos educacionais que tiveram sucesso. Os alunos do projeto irão apresentar oficinas, minicursos e teatros utilizando os conceitos que aprenderam durante os encontros em suas respectivas escolas.
“A matemática é a base de qualquer nova tecnologia ou inovação. Precisamos somar esforços para que mais crianças e adolescentes se especializem nessa área, para que no futuro o Brasil possa progredir, desenvolvendo sua indústria e produção”, afirma a docente.
Jornalismo ACS/UFGD
Cartaz de divulgação da OBMEP