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Março
10
2015

Humanização hospitalar: “Bem-me-Quer” seleciona voluntários

  Atualizada: 10/03/2015
Em busca da continuidade no trabalho de humanização dos serviços de saúde pública, no próximo dia 22 de março, o Projeto “Bem-me-Quer” seleciona cerca de 60 novos voluntários para atuarem frente ao projeto.

São três núcleos de atuação – Clown, Música e Contação de Histórias – e qualquer pessoa vinculada à Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) ou à Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), seja acadêmico ou servidor, pode se voluntariar. Além disso, há 2 vagas em cada núcleo para a comunidade em geral.

Para participar, não é necessário ser nenhum expert em determinada área, basta estar disposto a usar e abusar da criatividade. Os núcleos de Contação de Histórias e Clown têm espaço para pessoas dinâmicas e prontas para atuar em conjunto, através de jogos de improviso que propiciem a interação dos participantes. Já para o núcleo de Música é necessário certo conhecimento prévio, uma vez que não são ofertadas aulas de canto ou teoria musical.
 
Seleção
 
De maneira geral, a “prova” é formada por apresentações, cantadas ou tocadas, e possui uma avaliação teórica em que são abordados temas como humanização, que será discutido em palestra prévia. Aqueles que tocam algum instrumento devem levá-lo.

Após a seleção, os novos integrantes participam de oficinas de capacitação, nas quais são trabalhados conceitos de biossegurança e ética, além de aspectos práticos do trabalho, como maquiagem e interação entre os integrantes do projeto.

No dia 22, a seleção acontece na Faculdade de Direito de Relações Internacionais (FADIR/UFGD), às 8h para Música e Contação de Histórias e às 13h para Clown. O valor de investimento é de R$ 15,00, mas há uma imagem promocional no perfil do Projeto Bem-me-Quer do Facebook que, se compartilhada, dá o direito de pagar R$ 8,00. A FADIR fica localizada na rua Quintino Bocaiúva, nº 2.100, esquina com a rua Manoel Santiago.

Bem-me-Quer
 
O Bem-me-Quer foi criado em 2007 como projeto de extensão do Centro Acadêmico de Medicina - Camilo Ermelindo da Silva (CACES) e atualmente é coordenado por uma equipe de acadêmicos de diversos cursos da UFGD e da UEMS, com orientação do professor Emerson Henklain Ferruzzi.

A intenção é quebrar a rotina dos pacientes e profissionais de saúde da rede pública com bom humor, conforto e humanização, promovendo saúde através do bem-estar emocional.

Hoje o grupo conta com cerca de 70 voluntários e visita instituições como o Hospital Universitário, o Lar de Crianças Santa Rita e o Lar do Idoso de Dourados.
 
Motivação
 
Após as visitas, normalmente o grupo é abordado por funcionários, acompanhantes ou mesmo pacientes que elogiam o projeto, ressaltando o quanto a visita ajuda a melhorar o “clima” do ambiente.

Aline Paterlini é coordenadora-geral e atua no projeto há três anos. Segundo ela, o bem-estar não se restringe aos pacientes que recebem as visitas do grupo. “Hoje posso afirmar que sou uma das maiores beneficiadas pelo Bem-me-Quer. A cada visita percebo a mudança em minha forma de ver o mundo e lidar com situações inusitadas e, por vezes, desconfortáveis. Também percebo que, ao interagir com os pacientes e funcionários, o ambiente, antes frio e monótono, torna-se mais leve e harmonioso e as pessoas são capazes de esquecer, mesmo por alguns minutos, os problemas que a realidade impõe. Participar do Bem-me-Quer é uma experiência extraordinária”, revela a estudante.



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