Início do conteúdo da página
Junho
05
2017
05
2017
Grupo da UFGD conscientiza alunos do Ensino Médio sobre descarte de resíduos sólidos
Atualizada: 05/06/2017
No dia 05 de junho, comemora-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. Com o avanço das tecnologias e o ciclo de vida dos equipamentos eletrônicos cada vez mais curtos, a preocupação aumenta. Isto porque se as pessoas não souberem como descartá-los, eles podem acabar indo para o lixo comum, causando grandes problemas ao planeta, especialmente pelos componentes químicos presentes nesses equipamentos, que são altamente tóxicos.
O que pouca gente sabe é que esses produtos podem ser reciclados e transformados em outros bens. Pensando em contribuir com a educação e conscientização das pessoas a respeito do descarte de resíduos sólidos, um grupo de professores e alunos da UFGD está trabalhando, ao longo desse ano, com o projeto de extensão “Ciclo de vida de produtos eletrônicos utilizados pelo público do Ensino Médio em Dourados”.
O projeto se originou a partir de uma pesquisa com logística reversa, que consiste em um conjunto de ações e procedimentos que buscam viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, agredindo menos o meio ambiente. Nesse projeto da UFGD, alunos e professores da Escola Estadual Professora Floriana Lopes têm oportunidade de assistir palestras sobre educação ambiental, metodologia e estão trabalhando novos conceitos em sala de aula, envolvendo disciplinas como Física, Química, Biologia, Matemática, Geografia e Português.
“Os professores de Química e Física, por exemplo, estão estudando os componentes químicos de uma bateria. O de Biologia, como o descarte incorreto agride o meio ambiente. Já o de Português, como fazer iniciação científica. Após essa conscientização de coordenadores, professores e alunos, vamos aplicar um questionário com os alunos para entender esse perfil e verificar do que eles precisam para começar a descartar as baterias de celulares corretamente”, afirma Jane Correa Mendonça, coordenadora do projeto.
Ainda de acordo com Jane, os alunos do Ensino Médio foram escolhidos “porque são nossos futuros políticos, futuros gerentes de organizações, e se eles não forem educados agora, quando eles forem gestores, que conscientização que eles vão ter?”. O trabalho está sendo desenvolvido em conjunto com outro projeto da própria escola. Ao final de 10 meses de trabalho, com o resultado do questionário em mãos, o objetivo é procurar as empresas responsáveis pelos produtos eletrônicos e cobrar postos de coleta.
“Estamos trabalhando, também, em conjunto com alunos e professores de diferentes cursos da UFGD, na elaboração de um aplicativo para celular que mostre ao usuário qual é o ponto de coleta mais próximo”, complementa a professora.
Trabalho coletivo
Parte fundamental no desenvolvimento deste projeto são os alunos bolsistas que trabalham com a professora Jane. Luan Batista Oliveira Nobre, bolsista PIBIC e acadêmico do último ano de Engenharia de Produção; Letícia Rumão dos Santos, acadêmica do 7º semestre do mesmo curso e bolsista extensão; e Ana Eduarda Proença Afonso, estudante do 3º ano da Escola Floriana Lopes e bolsista PIBIC-EM exercem, cada um, papel crucial nesse trabalho com a escola.
“Logística reversa foi meu tema de TCC. Com a pesquisa, conseguimos bons resultados trabalhando com a cadeia sucroalcooleira. No caso das embalagens de agrotóxicos, existe uma legislação específica, as embalagens são rastreadas e o consumidor é obrigado a devolver. No caso dos celulares, não. As pessoas compram celulares novos, não têm obrigatoriedade de devolver os aparelhos antigos e não vão ser cobradas legalmente por isso. Daí a importância do projeto, para que elas aprendam como e onde deve ser devolvido. Não é necessário multa ou legislação, e sim a conscientização de cada pessoa. O projeto leva essa educação para os adolescentes para que eles possam ingressar na universidade já com essa mentalidade e possam se tornar profissionais conscientes”, defende Luan.
Já Ana Eduarda, a mais jovem da turma, ingressará no Ensino Superior com uma bagagem diferenciada. “Foi excelente o conhecimento que eu adquiri. Com certeza essa participação no PIBIC-EM fez muita diferença e eu recomendo a todos os estudantes do Ensino Médio que tiverem oportunidade. Pude ter contato com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprendi a fazer resenha, a acessar artigos científicos, já tenho noção de como funciona uma pesquisa e até virei monitora na minha escola”, comemora.
E para Letícia, que trabalha em contato direto com os professores e alunos da escola, o que chamou a atenção foi o resultado, além de ambiental, também econômico e social que o projeto tem alcançado. “A partir do material que eu separei e conversando com os professores da escola, percebi que dá para despertar o aluno para a questão do consumismo. Com uma visão um pouco maior de como funciona a cadeia de produção industrial é possível ter uma ideia do quanto você consome. Estou percebendo que esse trabalho tem agregado para os alunos não só conceito da logística reversa, mas despertando a consciência como consumidor geral, fazendo eles refletirem de realmente precisam consumir o tempo todo ou trocar de celular todo ano, isso é bem bacana”.
O que pouca gente sabe é que esses produtos podem ser reciclados e transformados em outros bens. Pensando em contribuir com a educação e conscientização das pessoas a respeito do descarte de resíduos sólidos, um grupo de professores e alunos da UFGD está trabalhando, ao longo desse ano, com o projeto de extensão “Ciclo de vida de produtos eletrônicos utilizados pelo público do Ensino Médio em Dourados”.
O projeto se originou a partir de uma pesquisa com logística reversa, que consiste em um conjunto de ações e procedimentos que buscam viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para reaproveitamento em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, agredindo menos o meio ambiente. Nesse projeto da UFGD, alunos e professores da Escola Estadual Professora Floriana Lopes têm oportunidade de assistir palestras sobre educação ambiental, metodologia e estão trabalhando novos conceitos em sala de aula, envolvendo disciplinas como Física, Química, Biologia, Matemática, Geografia e Português.
“Os professores de Química e Física, por exemplo, estão estudando os componentes químicos de uma bateria. O de Biologia, como o descarte incorreto agride o meio ambiente. Já o de Português, como fazer iniciação científica. Após essa conscientização de coordenadores, professores e alunos, vamos aplicar um questionário com os alunos para entender esse perfil e verificar do que eles precisam para começar a descartar as baterias de celulares corretamente”, afirma Jane Correa Mendonça, coordenadora do projeto.
Ainda de acordo com Jane, os alunos do Ensino Médio foram escolhidos “porque são nossos futuros políticos, futuros gerentes de organizações, e se eles não forem educados agora, quando eles forem gestores, que conscientização que eles vão ter?”. O trabalho está sendo desenvolvido em conjunto com outro projeto da própria escola. Ao final de 10 meses de trabalho, com o resultado do questionário em mãos, o objetivo é procurar as empresas responsáveis pelos produtos eletrônicos e cobrar postos de coleta.
“Estamos trabalhando, também, em conjunto com alunos e professores de diferentes cursos da UFGD, na elaboração de um aplicativo para celular que mostre ao usuário qual é o ponto de coleta mais próximo”, complementa a professora.
Trabalho coletivo
Parte fundamental no desenvolvimento deste projeto são os alunos bolsistas que trabalham com a professora Jane. Luan Batista Oliveira Nobre, bolsista PIBIC e acadêmico do último ano de Engenharia de Produção; Letícia Rumão dos Santos, acadêmica do 7º semestre do mesmo curso e bolsista extensão; e Ana Eduarda Proença Afonso, estudante do 3º ano da Escola Floriana Lopes e bolsista PIBIC-EM exercem, cada um, papel crucial nesse trabalho com a escola.
“Logística reversa foi meu tema de TCC. Com a pesquisa, conseguimos bons resultados trabalhando com a cadeia sucroalcooleira. No caso das embalagens de agrotóxicos, existe uma legislação específica, as embalagens são rastreadas e o consumidor é obrigado a devolver. No caso dos celulares, não. As pessoas compram celulares novos, não têm obrigatoriedade de devolver os aparelhos antigos e não vão ser cobradas legalmente por isso. Daí a importância do projeto, para que elas aprendam como e onde deve ser devolvido. Não é necessário multa ou legislação, e sim a conscientização de cada pessoa. O projeto leva essa educação para os adolescentes para que eles possam ingressar na universidade já com essa mentalidade e possam se tornar profissionais conscientes”, defende Luan.
Já Ana Eduarda, a mais jovem da turma, ingressará no Ensino Superior com uma bagagem diferenciada. “Foi excelente o conhecimento que eu adquiri. Com certeza essa participação no PIBIC-EM fez muita diferença e eu recomendo a todos os estudantes do Ensino Médio que tiverem oportunidade. Pude ter contato com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, aprendi a fazer resenha, a acessar artigos científicos, já tenho noção de como funciona uma pesquisa e até virei monitora na minha escola”, comemora.
E para Letícia, que trabalha em contato direto com os professores e alunos da escola, o que chamou a atenção foi o resultado, além de ambiental, também econômico e social que o projeto tem alcançado. “A partir do material que eu separei e conversando com os professores da escola, percebi que dá para despertar o aluno para a questão do consumismo. Com uma visão um pouco maior de como funciona a cadeia de produção industrial é possível ter uma ideia do quanto você consome. Estou percebendo que esse trabalho tem agregado para os alunos não só conceito da logística reversa, mas despertando a consciência como consumidor geral, fazendo eles refletirem de realmente precisam consumir o tempo todo ou trocar de celular todo ano, isso é bem bacana”.