03
2023
Com foco no avanço em pesquisas científicas, UFGD inaugura novo biotério
Este laboratório permitirá um avanço significativo em diversas pesquisas realizadas na universidade, especialmente aquelas relacionadas a bactérias, fungos e parasitas. De acordo com Herintha Abreu, responsável pelo biotério, os camundongos serão infectados com micro-organismos que causam doenças em humanos. “Assim, será possível estudar a fisiopatologia dessas doenças, além de mecanismos de ação de fármacos para o tratamento das mesmas”, afirma a pesquisadora.
Herintha trabalha com leishmaniose e explica um pouco do processo. “Para desenvolvermos medicamentos, primeiro realizamos experimentos in vitro. Depois dessa etapa, iniciamos o tratamento in vivo, que consiste na infecção dos animais com Leishmania, causando, assim, a doença. A partir disso, começamos a trabalhar no tratamento, utilizando diferentes compostos, sejam eles sintéticos ou naturais. E só é possível infectar animais em laboratório de biossegurança nível 2”, daí a importância da UFGD possuir um espaço como este.
SOBRE O BIOTÉRIO
Um laboratório de experimentação animal, ou biotério, é uma instalação para manutenção e produção de animais em condições controladas para que sejam utilizados em diferentes tipos de pesquisa. O manejo desses animais, independentemente da espécie, segue normas específicas de biossegurança e princípios éticos da experimentação animal.
Este novo biotério da UFGD conta, hoje, com 20 camundongos, sendo sua capacidade máxima de até 300. Os animais atenderão a pesquisas de pelo menos 15 professores da universidade e mais de 80 estudantes de cursos como Medicina e Nutrição, além de programas de pós-graduação como o de Ciências da Saúde e o de Alimentos, Nutrição e Saúde.
A UFGD possui, ainda, um laboratório de experimentação animal específico para ratos, inaugurado em 2018.
Jornalismo ACS/UFGD