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Estudantes orientandos do professor Rafael Goes, em atividade de campo que é parte da pesquisa
 

Pesquisadores da UFGD que desejam orientar bolsistas em Iniciação Científica têm até dia 6 de abril de 2023 para inscrever seus planos de pesquisa. Foram publicados os editais referentes aos Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica em Ações Afirmativas (PIBIC-AF), e Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), oferecendo bolsas para alunos de graduação entre setembro de 2023 a agosto de 2024.
 

Conforme o professor Rafael Henrique de Tonissi e Buschinelli de Góes, que orienta bolsistas em IC há anos, a Iniciação Científica é uma oportunidade para o estudante de graduação se integrar ao ambiente científico, aprendendo metodologias de pesquisa em sua área, pesquisando os assuntos mais atuais e relevantes do seu campo do conhecimento, chegando ao fim do curso com mais embasamento científico. Além da formação teórica e metodológica mais robusta, o estudante de Iniciação Científica também aprende a escrever relatórios, a redigir artigos acadêmicos, a apresentar trabalhos em eventos e participar da agenda de congressos científicos na sua área de conhecimento.

Calebe Corcino da Silva é aluno do curso de Zootecnia e orientando do professor Rafael Goés. Como bolsista de Iniciação Científica, Calebe integra o “Núcleo de estudos de produção e nutrição de ruminantes”, onde são feitas pesquisas sobre dietas para gado de corte e de produção de leite. O estudante enumera algumas das habilidades que está desenvolvendo enquanto bolsista de IC: capacidade de trabalho em equipe, conhecimento em análises laboratoriais e manejo com animais, aprendizagem em coleta e análise de dados, entre outros.

 

Calebe em atividade da pesquisa, verificando um experimento com suplemento mineral, na área experimental


“Eu fortemente aconselho, diria até que é essencial, a todo estudante procurar um professor orientador para fazer iniciação científica. Primeiro porque isso te abre o caminho para que você possa entrar na pós-graduação, em nível de mestrado e doutorado. Mas, também porque essa experiência te mostra como se desenvolve a produção científica, você compreende melhor as inovações que chegam ao mercado, você sabe quais são os métodos de descoberta de novas tecnologias, e você mesmo vai colaborar no desenvolvimento de novas tecnologias e conhecimentos. Na minha opinião, ninguém deveria passar pela universidade sem ter contato com a Iniciação Científica”, aconselha Calebe.

DETALHES DOS EDITAIS

Tanto professores como técnicos podem orientar bolsistas em Iniciação Científica. Para realizar o cadastro do plano de Iniciação Científica, o pesquisador da UFGD deve ser coordenador ou membro de projeto de pesquisa cadastrado e vigente na Coordenadoria de Pesquisa/PROPP; estar com o Currículo Lattes atualizado; e estar vinculado a grupo de pesquisa cadastrado no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq. Preferencialmente, o pesquisador deve ter título de doutor ou expressiva produção científica, tecnológica ou artístico-cultural.

É responsabilidade do pesquisador elaborar um plano de trabalho para o aluno que desenvolverá a pesquisa. O plano de trabalho deve ser aprovado na unidade acadêmica (faculdade) ou na unidade administrativa (pró-reitoria ou reitoria) onde o pesquisador está lotado.

As inscrições dos planos de trabalhos deverão até a 6 de abril, pelo Sistema de Informação e Gestão de Projetos (SIGProj/MEC), no seguinte endereço eletrônico: http://sigproj.ufrj.br/. Para quem não tem familiaridade com o procedimento, a PROPP disponibiliza um manual na página da Iniciação Científica no Portal da UFGD.

Jornalismo ACS/UFGD

 

Grupo de pesquisa do “Núcleo de estudos de produção e nutrição de ruminantes”, com o orientador professor Rafael Góes