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Fevereiro
04
2021

Relações entre Brasil e Paraguai na construção da Itaipu Binacional é tema de livro publicado por professor da UFGD

  Atualizada: 04/02/2021
Docente da Faculdade de Direito e Relações Internacionais (FADIR), Tomaz Espósito Neto aborda na obra as tratativas políticas entre os dois países quando da construção da hidroelétrica

Inaugurada em 1984, a hidroelétrica de Itaipu Binacional pode ser considerada uma das maravilhas da engenharia moderna, já que, além de possuir dimensões grandiosas, colocou em prática um ambicioso empreendimento que mudaria a imagem do Brasil e do Paraguai no setor de geração de energia elétrica mundial.
 
Se a infraestrutura de construção e de operação de uma usina desse porte são complexas, as negociações e a engenharia diplomática para que se tornasse realidade são ainda maiores. O Tratado de Itaipu, assinado em 1973 pelos, à época, presidentes do Brasil e do Paraguai, envolveu interesses econômicos e políticos dos dois países e da Argentina, que integra a tríplice fronteira, na região.
 
Lançada recentemente pelo professor Tomaz Espósito Neto, da Faculdade de Direito e Relações Internacionais (FADIR) da UFGD, a obra “Itaipu e as Relações Brasileiro-Paraguaias de 1962 a 1979: Fronteira, Energia e Poder” aborda e examina o tema justamente sob o aspecto das tratativas políticas entre os dois países sul-americanos quando da construção da usina, que se iniciaram em 1962, com a divulgação do projeto do engenheiro brasileiro Octávio Marcondes Ferraz, e tiveram término em 1979, com a assinatura do Acordo Tripartite, ato que consolidou um marco legal na exploração hidroelétrica na bacia do Rio da Prata.
 
É uma análise crucial para a compreensão da atuação da política externa brasileira e das relações de poder interestatais em torno da construção da usina hidroelétrica binacional de Itaipu, que completou 45 anos em 2019, e atualmente produz 103 milhões de megawatt/hora, gerando 89% da energia elétrica consumida pelo Paraguai e 12% da utilizada pelo Brasil.
 
SOBRE O AUTOR
 
Possui graduação em Relações Internacionais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2003), mestrado em História (2006) e doutorado em Ciências Sociais (2012), ambos pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Atualmente é professor adjunto da UFGD. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Integração Internacional, Conflito, Guerra e Paz, atuando principalmente nos seguintes temas: política externa brasileira e relações bilaterais entre o Brasil e o Paraguai. Desde 2014 é membro da Rede de Pesquisa em Regionalismo e Política Externa (Repri), que congrega pesquisadores de várias universidades brasileiras e instituições de pesquisa.
 
SAIBA MAIS
 
O livro foi publicado pela Appris Editora e pode ser adquirido pelo link:
https://www.editoraappris.com.br/produto/4559-itaipu-e-as-relaes-brasileiro-paraguaias-de-1962-a-1979-fronteira-energia-e-poder
 
A obra foi lançada com recursos do edital PROPP nº 14/2019, referente ao Programa de Apoio à Pesquisa da UFGD. O objetivo do edital é expandir as atividades de pesquisa, ampliar a produção científica de qualidade e fortalecer os programas de pós-graduação da Universidade.
 
Participaram da seleção servidores efetivos da UFGD (professores e técnicos) que coordenam projetos de pesquisa cadastrados na Coordenadoria de Pesquisa da Pró-reitoria de Ensino de Pós-graduação e Pesquisa (PROPP). O orçamento total disponível foi de R$ 305.000,00 destinados a financiar manutenção de equipamentos laboratoriais, materiais de consumo, serviços de tradução, revisão e versão, publicações de artigos e livros e inscrições em eventos.
 
Jornalismo ACS/UFGD
 

livro

Capa e contracapa do livro “Itaipu e as Relações Brasileiro-Paraguaias de 1962 a 1979: Fronteira, Energia e Poder”
 

 




    Fotos