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Nesta quarta-feira, dia 25, os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) participaram do Teste de Progresso, uma avaliação composta por 100 questões, que tem como objetivo captar informações para diagnóstico e melhorias do projeto político pedagógico do curso.

O Teste de Progresso é resultado de um consórcio entre escolas de Medicina, que originou-se em 2013, na região Centro-Oeste. Atualmente, a prova é aplicada também em faculdades e universidades das regiões Norte, Nordeste e Sul do Brasil.

O objetivo é ser uma ferramenta de avaliação. “O teste é aplicado a alunos do primeiro ao sexto ano. Ou seja, o aluno responde à prova anualmente, isso possibilita que o aluno avalie seu progresso com o passar dos anos de curso. Permite também que o discente verifique quais foram as áreas do conhecimento em que ele teve melhor aprendizado e quais ele pode avançar mais. A mesma avaliação pode ser feita para o curso como um todo”, explica o responsável pela aplicação da prova na UFGD, professor Mário Orlando Dossi.

As questões que compõem as provas são feitas pelos professores das diferentes escolas participantes do consórcio. Essas questões passam por bancas, e são avaliadas por pelo menos quatro profissionais. “As perguntas devem estar adequadas à metodologia que se chama Teoria de Resposta ao Ítem, ou seja, há um padrão de pergunta e um padrão de resposta. Como a prova é aplicada em todo o Brasil, nos preocupamos em elaborar uma prova de linguagem uniforme, e preservar uma característica de equanimidade a todos os participantes”, detalha Mário.

A diretora da Faculdade de Ciências da Saúde, professora Silvia Aparecida Oesterreich explica que os dados resultantes da prova são de grande importância para implementar adequações e melhorias no curso. “A análise dos resultados é feita por um software, que nos envia gráficos e tabelas oferecendo uma comparação com a média das outras escolas, uma comparação com o nosso desempenho em anos anteriores e os resultados por áreas de conhecimento. Assim, é possível diagnosticar em quais disciplinas precisamos melhorar, e quais políticas implementadas no projeto pedagógico estão dando certo”, diz a diretora da FCS.

A professora Silvia ainda destacou que o teste é realizado de forma voluntária pelos estudantes, não havendo nenhum tipo de rankeamento ou premiação para quem participa. Mesmo assim, 77% dos estudantes da UFGD se inscreveram para colaborar com o teste de Progresso. Silvia também elogiou o envolvimento do corpo de técnicos administrativos da FCS, cujo trabaho é fundamental para a realização do Teste de Progresso e de todas as melhorias e atividades tanto do curso de Medicina como de Nutrição.

Jornalismo ACS/UFGD

Teste foi aplicado em seis salas do Bloco B, com participação de 374 estudantes