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O público poderá comparar variados estilos de animação nos três filmes que o Cineclube UFGD exibirá em julho: A Ganha-Pão (2017, Nora Twomey), Túmulo dos Vagalumes (1989, Isao Takahata) e Homem-Aranha: No Aranhaverso (2018, Peter Ramsey, Bob Persichetti e Rodney Rothman). Os filmes foram escolhidos para a AniMostra que será realizada em 06, 13 e 27 de julho, sempre com início às 17h, no cineauditório da Unidade 1 (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso).

A Ganha-Pão será a primeira animação do mês, com sessão já neste sábado (06). O filme estreou no Brasil em 2018 e é uma produção conjunta entre Canadá, Irlanda, Luxemburgo. Inspirado na obra homônima de Deborah Ellis, a animação segue a história de Parvana, uma garota do Afeganistão — controlado pelo Talibã — que se disfarça como um garoto para poder trabalhar e garantir o sustento da família, depois que seu pai foi preso injustamente. O filme foi indicado ao Oscar na categoria melhor animação.

A Ganha-Pão apresenta um estilo de animação bidimensional tradicional, com traços para representar a cultura e costumes aos quais se inspira, por isso dispõem de cores e tons contextuais. Contrastando-se a isso mescla-se uma história paralela que usa stop motions e colagens para explicar e acalmar o irmão da personagem principal.

O filme do dia 13 de julho, Túmulo dos Vagalumes, conta com uma animação também bidimensional (conhecida como 2D) com traços clássicos de animações orientais, apresentando personagens com características bastante distintas como metáforas visuais, caracterizações exageradas de sentimentos, olhos grandes e expressivos, além de seus traços simples.

Já o Homem-Aranha: No Aranhaverso, que será exibido em 27 de julho, traz características específicas que foram exigidas pelos diretores e produtores do longa-metragem. Utilizando de modelagens 3D, efeitos clássicos de HQs e diversos traços e semelhanças de animações 2D, o filme contou inclusive com uma tentativa da produtora de patentear uma nova forma de animação, que conseguiu unir o 3D sob desenhos feitos a mão e ignorou técnicas aclamadas pelo cinema em cenas de ação para o estilo.

CURTA CINEMA

Já em 20 de julho começará a parceria do Cineclube com o projeto de extensão Curta Cinema, que fará oficinas com a apresentação de curtas-metragens, análise de técnicas cinematográficas, desde o roteiro até a montagem, e também atividades práticas para a criação de um filme. Ao final das oficinas, os participantes poderão fazer o seu próprio curta.

Os encontros são gratuitos, ocorrerão no mínimo uma vez ao mês até o final do ano, com sessões especiais dentro da programação do Cineclube UFGD e também com atividades complementares. Quem tiver interesse em participar não precisa fazer inscrição previamente, basta estar presente na sessão de 20 de julho, às 17h, no cineauditório da Unidade 1.

O projeto de extensão Curta Cinema foi contemplado pelo Programa de Extensão UFGD + Cultura, da Pró-reitoria de Extensão e Cultura da UFGD, e tem como parceiros a Grupo de Apoio aos Povos Guarani Kaiowá (GAPK), a Ação Jovens Indígenas (AJI) e a Mostra Audiovisual de Dourados (MAD).

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A Ganha-Pão