Início do conteúdo da página
Janeiro
27
2017
27
2017
HU-UFGD passa a realizar laqueadura tubária por videolaparoscopia
Atualizada: 27/01/2017
Procedimento garante mais qualidade, conforto e segurança à paciente
Desde outubro de 2016, o Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) está realizando cirurgias de laqueadura tubária por videolaparoscopia. A laqueadura é uma cirurgia que causa a interrupção das trompas. Com isso, a fecundação – e a consequente gravidez – torna-se praticamente impossível, pois o óvulo e os espermatozoides não se encontram. É uma cirurgia esterilizadora na mulher, ou seja, “é um método definitivo de anticoncepção”, explica a médica ginecologista e obstetra Carla Becker, responsável pela realização dos procedimentos no HU-UFGD.
A laqueadura feita por videolaparoscopia oferece diversas vantagens em comparação com o método convencional: A paciente tem menos dor no pós-operatório, é necessário o uso de menos remédios, o custo hospitalar é mais baixo (pois há menos uso de medicação e menor tempo de internação), o risco de infecção é menor e a recuperação da paciente é mais rápida. Esteticamente, também há vantagens, pois a cirurgia por videolaparoscopia deixa apenas três pequenas cicatrizes, ao passo em que o método convencional provoca uma cicatriz semelhante à de uma cesariana.
No Brasil, a esterilização por meio de cirurgia é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e regida pela Lei nº 9.263/96, que fala sobre planejamento familiar. O procedimento gratuito de laqueadura é oferecido para mulheres com mais de 25 anos de idade e com, no mínimo, dois filhos nascidos vivos. Também se exige que um prazo de 60 dias seja respeitado entre a manifestação da vontade de operar e o ato cirúrgico em si. Dessa forma, é possível minimizar o número de arrependimentos. O SUS também realiza a laqueadura gratuitamente no caso da gestação oferecer risco de vida à mulher.
Para ser submetida à cirurgia de laqueadura no HU-UFGD, a paciente deve ter passado pelo programa de Planejamento Familiar, cujo atendimento é realizado no CAM – Centro de Atendimento à Mulher Enfermeira Ana Maria Carneiro. O encaminhamento para o programa de Planejamento Familiar é feito pela Unidade Básica de Saúde (UBS), via Sistema de Regulação (Sisreg). A partir do atendimento no programa, a paciente é encaminhada para os exames pré-operatórios e, depois, para a cirurgia. Como para qualquer outro procedimento cirúrgico, é necessário também assinar um termo de consentimento.
O procedimento é feito no Centro Cirúrgico, com anestesia geral, e dura, em média, 50 minutos. São feitos três pequenos cortes, por onde são inseridos os instrumentos.
“Adotar essa técnica para as cirurgias de laqueadura representa um grande avanço, sobretudo pela qualidade do procedimento e pelo conforto e segurança proporcionados à paciente. Mas nem todos os casos podem ser feitos por videolaparoscopia. Quando há contraindicações, como histórico de problemas com anestesia geral ou outras complicações, como aderência pélvica, endometriose ou doença inflamatória, a laqueadura é feita pelo método convencional”, esclarece a médica Carla Becker.
O equipamento
Adquirido com recursos oriundos do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), o aparelho de videocirurgia chegou ao HU-UFGD em janeiro de 2015.
“É um equipamento muito bom, pois gera excelente imagem do campo cirúrgico, possibilita a gravação da cirurgia e dispõe de duas telas, o que facilita a demonstração da cirurgia para os residentes e alunos que estão em fase de formação”, comenta o médico Guido Vieira Gomes, chefe da Unidade de Cirurgia Geral do HU-UFGD.
Fonte: Unidade de Comunicação - HU-UFGD
A laqueadura feita por videolaparoscopia oferece diversas vantagens em comparação com o método convencional: A paciente tem menos dor no pós-operatório, é necessário o uso de menos remédios, o custo hospitalar é mais baixo (pois há menos uso de medicação e menor tempo de internação), o risco de infecção é menor e a recuperação da paciente é mais rápida. Esteticamente, também há vantagens, pois a cirurgia por videolaparoscopia deixa apenas três pequenas cicatrizes, ao passo em que o método convencional provoca uma cicatriz semelhante à de uma cesariana.
No Brasil, a esterilização por meio de cirurgia é ofertada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e regida pela Lei nº 9.263/96, que fala sobre planejamento familiar. O procedimento gratuito de laqueadura é oferecido para mulheres com mais de 25 anos de idade e com, no mínimo, dois filhos nascidos vivos. Também se exige que um prazo de 60 dias seja respeitado entre a manifestação da vontade de operar e o ato cirúrgico em si. Dessa forma, é possível minimizar o número de arrependimentos. O SUS também realiza a laqueadura gratuitamente no caso da gestação oferecer risco de vida à mulher.
Para ser submetida à cirurgia de laqueadura no HU-UFGD, a paciente deve ter passado pelo programa de Planejamento Familiar, cujo atendimento é realizado no CAM – Centro de Atendimento à Mulher Enfermeira Ana Maria Carneiro. O encaminhamento para o programa de Planejamento Familiar é feito pela Unidade Básica de Saúde (UBS), via Sistema de Regulação (Sisreg). A partir do atendimento no programa, a paciente é encaminhada para os exames pré-operatórios e, depois, para a cirurgia. Como para qualquer outro procedimento cirúrgico, é necessário também assinar um termo de consentimento.
O procedimento é feito no Centro Cirúrgico, com anestesia geral, e dura, em média, 50 minutos. São feitos três pequenos cortes, por onde são inseridos os instrumentos.
“Adotar essa técnica para as cirurgias de laqueadura representa um grande avanço, sobretudo pela qualidade do procedimento e pelo conforto e segurança proporcionados à paciente. Mas nem todos os casos podem ser feitos por videolaparoscopia. Quando há contraindicações, como histórico de problemas com anestesia geral ou outras complicações, como aderência pélvica, endometriose ou doença inflamatória, a laqueadura é feita pelo método convencional”, esclarece a médica Carla Becker.
O equipamento
Adquirido com recursos oriundos do Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais (Rehuf), o aparelho de videocirurgia chegou ao HU-UFGD em janeiro de 2015.
“É um equipamento muito bom, pois gera excelente imagem do campo cirúrgico, possibilita a gravação da cirurgia e dispõe de duas telas, o que facilita a demonstração da cirurgia para os residentes e alunos que estão em fase de formação”, comenta o médico Guido Vieira Gomes, chefe da Unidade de Cirurgia Geral do HU-UFGD.
Fonte: Unidade de Comunicação - HU-UFGD