acessibilidade

Início do conteúdo da página
Março
30
2017

Cineclube UFGD abre mês dos povos indígenas exibindo documentários da ASCURI

  Atualizada: 30/03/2017
O Cineclube UFGD fará uma homenagem aos povos indígenas neste mês de abril com exibições de filmes que tratam de questões debatidas em âmbito nacional. Neste sábado, quatro documentários da Associação Cultural dos Realizadores Indígenas de MS – ASCURI serão exibidos. A sessão, gratuita e aberta ao público, será mais cedo, às 13h30, no cineauditório da Unidade 1 da UFGD (Rua João Rosa Goes, 1761, Vila Progresso).

Serão exibidos os curtas produzidos por cineastas indígenas: Retomada Teykue (MS) 15 min (2016); Ohokoti (MS) 9 min (2015); Pirakuá – Os guardiões do Rio Apa (MS) 13 min (2014) e Panambizinho – O Fogo que nunca apaga (MS) 12 min (2014). Após as exibições haverá debate com a presença do presidente da ASCURI e professor da Faculdade Intercultural Indígena - FAIND, Eliel Benites, e o cineasta Gilmar Galache.

INSCRIÇÕES
Para quem deseja participar toda semana do Cineclube UFGD e receber certificado de atividade de extensão, o projeto informa que as inscrições são permanentes e feitas através da lista de presença de cada sessão.

Excepcionalmente este mês, o Cineclube UFGD vai emitir um certificado de 20h aos participantes do I Ciclo Cinematográfico de Temas Indígenas – Nhande Tape Porã que vai acontecer de 1º a 08 de abril, no período vespertino.

TRAILER
Confira os trailers dos filmes que serão exibidos neste sábado no Canal da ASCURI Brasil, em: https://www.youtube.com/channel/UC_EvIOBMTbte94t3YtJWT_Q
SAIBA MAIS SOBRE OS FILMES

Retomada Teykue - Sinopse: A luta dos Kaiowa e Guarani da aldeia Teykue, município de Caarapó pela retomada do seu território tradicional é marcada por disputas de terra. Em junho de 2016, um novo ataque financiado por ruralistas resultou em mais um indígena morto e quatro feridos, inclusive uma criança de 10 anos. 90 cápsulas de balas foram encontradas na retomada e inúmeras marcas de tiros. Nenhum fazendeiro foi preso. Tudo isso acontece cinco dias após a visita do Deputado Federal Jair Bolsonoro, do PSC/RJ a Campo Grande no MS. Coincidência?

Ohokoti - Sinopse: Oficina de Produção Audiovisual realizada na Aldeia Babaçu, no município de Miranda em 2015. Anuti é rezador tradicional Terena, e conta um pouco sobre a importância do Itâka e Ohokoti para seu Povo.

Pirakuá – Sinopse: Na fronteira do Brasil com o Paraguai, os Kaiowá da Aldeia Pirakuá, foram incumbidos por Pai Kuará para cuidar do bem mais importante para os seres humanos, a Água. Confinados em seu território, eles cumprem a missão a eles designada, com muita luta e força, mantendo a mata de pé e sua cultura ecoando pelos serros da Fronteira, orgulhando os Donos da Água.

Panambizinho – Sinopse: Quando Pai Kuará foi embora com sua mãe morar no Céu, deixou para o Povo do Mato, o Fogo. Mas a dadiva teve seu preço, cuidar dos Rios e Matas para que todos possam ter acesso a esse recurso. Hoje, Panambizinho possui quase nada de sua mata original, devido ao plantio de soja e milho pelos Colonos não-indígena, que roubaram as terras tradicionais em todo Mato grosso do Sul. Mas ainda sim o Povo do Mato cuida do que restou, e procura caminhos para recuperar a Mata Verdadeira.
 



    Fotos