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A UFGD informa que a decisão de realizar concurso público por meio da contratação da FAPEC foi tomada pelo Conselho Universitário, após ampla discussão, com ponderações sobre os motivos e as implicações desta opção. 

Os servidores técnico-administrativos do Centro de Seleção estão, no momento, comprometidos com a execução do Processo Seletivo Vestibular, que mobiliza amplos esforços para atender um público de 9 a 10 mil candidatos. Além deste, também estão em execução e/ou planejamento os vestibulares para o curso de Letras-Libras, para o curso de Licenciatura em Educação do Campo, e Processo Seletivo Simplificado para Professor Substituto. Ao mesmo tempo, mostra-se urgente a realização de concurso público para prover cargos que ficaram vagos por situações alheias à gestão. Dessa forma, a decisão de contratar o serviço da FAPEC teve como intuito proteger a saúde e respeitar os limites dos trabalhadores da UFGD.  Diante da grande demanda de serviço exigida dos servidores do CCS, é incongruente que os sindicatos de trabalhadores venham a público exigir que os servidores dobrem sua carga de trabalho para atender demandas institucionais. 

Também é infundada a acusação de que a lei de cotas foi desrespeitada e que foram "escondidas" vagas para candidatos autodeclarados negros. A primeira versão do edital foi divulgada com um erro no quantitativo de vagas universais, e não no quantitativo de vagas reservadas. 

A crítica fundamentada é sempre construtiva para que se possa aprimorar as atividades no serviço público e, nesse sentido, não há que se negar a importância do contraponto sindical sempre que pertinente. No caso das acusações de autoritarismo, ataques contra as atividades desempenhadas pelos servidores do Centro de Seleção, ou contra a decisão de contratação da FAPEC, demostra-se desconhecimento dos fatos e distanciamento da realidade dos trabalhadores que atuam na universidade.