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Março
24
2017

Organização prevê novidades para edição de 2017 do ENEPEX

  Atualizada: 27/03/2017
O tema deste ano será “Possibilidades na formação acadêmica e sucesso na inserção do mundo trabalho”

As Pró-reitorias da UFGD que estão diretamente envolvidas na organização do IV Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão (ENEPEX) fizeram visitas e reuniões nas Unidades Acadêmicas, no início deste mês, para conversar sobre as novidades que prepararam para a edição de 2017 do evento. O objetivo principal da nova estrutura do evento é provocar uma ampla discussão dentro das Unidades Acadêmicas sobre o tema proposto “Possibilidades na formação acadêmica e sucesso na inserção no mundo do trabalho”.

O tema escolhido pela comunidade acadêmica da UFGD e da UEMS para o IV Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão (ENEPEX) é provocativo e possibilita várias discussões: Quais são as possibilidades de formação acadêmica que temos em cada curso? O que o estudante vem buscar no curso e na Universidade? Quais são os caminhos para ele alcançar esse objetivo? Além das disciplinas, quais são as outras possibilidades que podem diferenciar positivamente a formação de um futuro profissional?

Algumas alternativas são: Núcleo de prática profissional, iniciação científica, língua estrangeira, visita técnica, viagem de campo, monitoria, incubadora, liga acadêmica, oficina cultural, centro acadêmico, startup e congresso.
“Queremos ter o estudante como elemento ativo no seu processo de formação, queremos que ele perceba, compreenda e possa discutir e usufruir das oportunidades que uma universidade oferece, e quem sabe até ampliar essas possibilidades a partir de um diagnóstico de base”, explicou a pró-reitora de Ensino de Pós-graduação e Pesquisa da UFGD, Kely de Picoli Souza.

Outro ponto interessante da discussão se refere ao mundo do trabalho, em constante transformação. Cada graduação oportuniza um amplo campo de atuação, ou seja, um mesmo profissional poderá atuar em diferentes campos, os quais requerem competências específicas, além de um conhecimento técnico excelente de sua área de formação.
A pró-reitora dá o exemplo do biólogo que possui diferentes perfis, de ambientalista, de gestor, de empreendedor, de pesquisador e de educador, cada um com diferentes espaços para atuarem profissionalmente. “Embora todos cursem a mesma matriz curricular durante a faculdade, as competências requeridas de cada serão as mesmas? Como eles farão para obtê-las durante seu percurso formativo dentro da universidade?”, questiona Kely de Picoli.
Portanto, a ideia desta edição do evento é de que conhecendo todas as possibilidades na formação, o discente pode direcionar seus esforços para construir as características do profissional que deseja ser. Assim, o resultado terá como base as escolhas e investimentos que ele fez ao longo do curso.

Dentro da Universidade os estudantes precisam tomar diversas decisões, entre elas: Vale a pena estudar um tempo no exterior? É melhor entrar na Iniciação Científica ou focar na Empresa Júnior? Quais disciplinas optativas são fundamentais? Onde fazer estágio?
Sobre as diversas possibilidades, a pró-reitora faz uma analogia com o quebra-cabeça chinês Tangram, que possui sete peças e pode gerar milhares de figuras. De modo a ilustrar a concepção de que o que determina a variedade e complexidade das figuras geradas são as diferentes posições de cada peça, bem como o número de peças utilizadas, combinadas com base na criatividade e raciocínio lógico.

Um dos possíveis resultados práticos da discussão deste tema no ENEPEX é de que sejam realizados avanços na política de acompanhamento de egressos da universidade.  “A maioria dos acadêmicos não quer apenas ter o diploma, e sim atuar na profissão que escolheu, aplicando o que aprendeu junto à sociedade. Portanto, uma boa formação aumenta as chances de se inserir no mundo do trabalho como profissional de determinada área, e isso significa atingir objetivos institucional e pessoal, ou seja, é um sucesso coletivo que, dentre outros, justifica o investimento que a sociedade faz na universidade pública”, afirmou a pró-reitora.

CRONOGRAMA

A principal mudança no ENEPEX de 2017 será realizada na distribuição das atividades dentro do cronograma do evento. Agora as Faculdades têm a oportunidade de fazer a adesão ao evento e então escolher seus palestrantes que irão ministrar as palestras na primeira semana do ENEPEX na própria unidade acadêmica. O ENEPEX oferecerá o auxílio financeiro para a vinda de um convidado externo para cada Faculdade e elas poderão buscar a melhor contribuição para a discussão de como a diversificação curricular (possibilidades) pode contribuir para a excelência na formação acadêmica e na futura atuação profissional. Além disso, as faculdades também poderão organizar atividades para a discussão da atuação profissional de cada graduação da respectiva unidade, bem como, de questões relevantes sobre as modificações do mundo do trabalho no Brasil e no mundo.

Depois desta discussão mais específica, na segunda semana de evento, nos dias 03 e 04 de outubro de 2017, toda a comunidade acadêmica das duas universidades realizadoras do ENEPEX, UFGD e UEMS, estarão reunidas para um dia de conferência e outro para apresentação dos trabalhos.Diferente da edição do ano passado, que contou com a conferência de abertura e outras três direcionadas para “Ciências Humanas e Sociais Aplicadas”, “Ciências da Saúde e Ambientais” e “Ciências Exatas e Tecnológicas”, este ano, se todas as Faculdades da UFGD aderirem ao evento a programação já terá 12 conferências antes do encontro UFGD-UEMS.  
  
Desta forma, o que se busca é oportunizar a discussão nas bases e aprofundar um tema estruturante e transversal a toda universidade que é a formação acadêmica, mas com enfoques específicos em cada faculdade, tendo em vista que é grande a variedade de interesses do público – só na UFGD são 34 cursos de graduação presenciais e 21 programas de pós-graduação com turmas de mestrado e doutorado.



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