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Mães doadoras são homenageadas no HU no Dia Mundial de Doação de Leite Humano
Atualizada: 20/05/2016
Em referência ao Dia Nacional de Doação de Leite Humano, 19 de maio, o Banco de Leite Humano (BLH) do Hospital Universitário da Universidade Federal da Grande Dourados (HU-UFGD) reuniu, na tarde de ontem (19), doadoras internas e externas em uma programação de homenagens para essas mulheres que, generosamente, disponibilizam um pouco de seu tempo em prol da luta dos pacientes neonatais.
A abertura, no auditório do hospital, foi musical, com a apresentação do grupo Metais Divinos da Igreja do Sétimo Dia Movimento de Reforma, em parceria com o violinista José Ruivo Neto, coordenador do Grupo de Cordas da Casa de Cultura da UEMS/UFGD.
Em seguida, a nutricionista Rita Mendes apresentou a estrutura do Banco de Leite Humano, explicando todas as etapas pelas quais passa o leite, desde sua ordenha até seu processamento e destino final, que são os pequenos receptores internados nas Unidades de Terapia Intensiva e de Cuidados Intermediários Neonatal.
Ela agradeceu às parcerias com o Corpo de Bombeiros Militar de Dourados e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que auxiliam nas visitas às casas e no transporte do leite doado até o HU, mas frisou que todo esse trabalho só é possível em função das doadoras. “Hoje o dia é de homenagem e agradecimento a vocês, mães, que doam seu tempo e seu leite aos filhos de outras mulheres, que sequer conhecem”, reconheceu a coordenadora do BLH.
Também participaram da cerimônia de abertura o capitão Edimar dos Santos Gonçalves, do Corpo de Bombeiros, e o ginecologista e obstetra Sidney Antonio Lagrosa Garcia, chefe do Setor de Urgência Materno Perinatal do HU-UFGD.
Homenagens
As doadoras, principalmente as externas, puderam conhecer um pouco mais dos dois setores de internação, o trabalho lá realizado e a importância do leite doado para os bebês. Por mês, são consumidos aproximadamente 70 litros de leite humano no hospital, que possui 25 leitos de cuidados intensivos e intermediários neonatais.
Hoje, o HU-UFGD conta com cerca de 150 litros de leite doados por mês, volume que geralmente diminui nas épocas de inverno e de férias. Além das voluntárias externas, as mães que estão com recém-nascidos internados na instituição realizam diariamente a coleta de seu próprio leite. No entanto, nem todos os bebês conseguem receber a alimentação de suas próprias mães, dependendo das doações de fora.
Como forma de reconhecimento, cada doadora externa foi homenageada e presenteada pelas mães internas, momento que promoveu a interação real entre mulheres que têm o leite materno como vínculo.
Houve, ainda, reconhecimento ao trabalho de toda a equipe do BLH, que foi apresentada ao público e recebeu vários relatos de agradecimento e demonstrações da amizade criada com as pacientes, mesmo após a fase hospitalar.
Depoimentos
Para incentivar as mães que atualmente enfrentam a internação de seus bebês, mulheres que já passaram pela experiência deram sua palavra de esperança, emocionando a todos os presentes.
Após quatro meses de internações, em função de pré-eclâmpsia, Margarethi Oliveira Bonfim Silva teve sua filha Cecília com apenas 26 semanas de gestação. A criança pesava apenas 526 gramas e passou semanas na UTI Neonatal, recebendo o leite materno por sonda. “Hoje ela tem três anos e nove meses e não possui qualquer sequela. Quero dizer que se eu superei tudo, vocês também são capazes. Agradeço às doadoras, que garantem o alimento de nossos bebês quando a gente, muitas vezes, não consegue nem tirar o leite necessário”, relatou.
Da mesma forma, Ariane Terezinha Bassani, mãe de Samuel, contou sobre sua angústia ao dar à luz com apenas 28 semanas de gestação por conta de uma descolamento de placenta. “Tive várias complicações e estava com muito medo, mas eu e meu marido ficamos surpresos e extremamente satisfeitos com o atendimento no HU. Sei bem o que passam as mães que estão aqui e o quanto é fundamental o apoio da equipe. Tenham certeza de que vocês são abençoadas, porque estão em um local abençoado”, disse, ressaltando que hoje o bebê está saudável, com seis meses.
O Banco de Leite Humano
Iniciado em 2006, no antigo Hospital da Mulher, o Banco de Leite Humano em Dourados teve sua estrutura partilhada no ano de 2010, entre o HU-UFGD e o Hospital da Vida, até que em 2014 passou a funcionar totalmente no HU, com espaço reformado e adequado para atender as mães doadoras e para fazer o processamento do leite materno para bebês prematuros.
Junto com o Lactário, o local possui área total de 210 metros quadrados, abrigando salas de lactentes, de ordenha e de paramentação da ordenha. Todo o processamento fica num espaço que foi reestruturado para abrigar o laboratório de controle de qualidade microbiológica, além de salas de coleta externa, para estoque, esterilização, lactário e de paramentação, com ala de saída de fórmulas e sala de administração interna. Além disso, o espaço ainda possui uma área de circulação limpa, de recepção e de lavagem.
Atualmente, o Banco de Leite Humano conta com mais de 30 colaboradores, que atuam nas consultas individuais para ordenha, nas visitas domiciliares para a coleta e em todo o processo de pasteurização do leite até que ele esteja pronto para o consumo dos bebês. A equipe também trabalha na conscientização e na instrução das mães e da sociedade sobre a amamentação.
Fonte: Unidade de Comunicação/HU-UFGD/Ebserh
A abertura, no auditório do hospital, foi musical, com a apresentação do grupo Metais Divinos da Igreja do Sétimo Dia Movimento de Reforma, em parceria com o violinista José Ruivo Neto, coordenador do Grupo de Cordas da Casa de Cultura da UEMS/UFGD.
Em seguida, a nutricionista Rita Mendes apresentou a estrutura do Banco de Leite Humano, explicando todas as etapas pelas quais passa o leite, desde sua ordenha até seu processamento e destino final, que são os pequenos receptores internados nas Unidades de Terapia Intensiva e de Cuidados Intermediários Neonatal.
Ela agradeceu às parcerias com o Corpo de Bombeiros Militar de Dourados e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que auxiliam nas visitas às casas e no transporte do leite doado até o HU, mas frisou que todo esse trabalho só é possível em função das doadoras. “Hoje o dia é de homenagem e agradecimento a vocês, mães, que doam seu tempo e seu leite aos filhos de outras mulheres, que sequer conhecem”, reconheceu a coordenadora do BLH.
Também participaram da cerimônia de abertura o capitão Edimar dos Santos Gonçalves, do Corpo de Bombeiros, e o ginecologista e obstetra Sidney Antonio Lagrosa Garcia, chefe do Setor de Urgência Materno Perinatal do HU-UFGD.
Homenagens
As doadoras, principalmente as externas, puderam conhecer um pouco mais dos dois setores de internação, o trabalho lá realizado e a importância do leite doado para os bebês. Por mês, são consumidos aproximadamente 70 litros de leite humano no hospital, que possui 25 leitos de cuidados intensivos e intermediários neonatais.
Hoje, o HU-UFGD conta com cerca de 150 litros de leite doados por mês, volume que geralmente diminui nas épocas de inverno e de férias. Além das voluntárias externas, as mães que estão com recém-nascidos internados na instituição realizam diariamente a coleta de seu próprio leite. No entanto, nem todos os bebês conseguem receber a alimentação de suas próprias mães, dependendo das doações de fora.
Como forma de reconhecimento, cada doadora externa foi homenageada e presenteada pelas mães internas, momento que promoveu a interação real entre mulheres que têm o leite materno como vínculo.
Houve, ainda, reconhecimento ao trabalho de toda a equipe do BLH, que foi apresentada ao público e recebeu vários relatos de agradecimento e demonstrações da amizade criada com as pacientes, mesmo após a fase hospitalar.
Depoimentos
Para incentivar as mães que atualmente enfrentam a internação de seus bebês, mulheres que já passaram pela experiência deram sua palavra de esperança, emocionando a todos os presentes.
Após quatro meses de internações, em função de pré-eclâmpsia, Margarethi Oliveira Bonfim Silva teve sua filha Cecília com apenas 26 semanas de gestação. A criança pesava apenas 526 gramas e passou semanas na UTI Neonatal, recebendo o leite materno por sonda. “Hoje ela tem três anos e nove meses e não possui qualquer sequela. Quero dizer que se eu superei tudo, vocês também são capazes. Agradeço às doadoras, que garantem o alimento de nossos bebês quando a gente, muitas vezes, não consegue nem tirar o leite necessário”, relatou.
Da mesma forma, Ariane Terezinha Bassani, mãe de Samuel, contou sobre sua angústia ao dar à luz com apenas 28 semanas de gestação por conta de uma descolamento de placenta. “Tive várias complicações e estava com muito medo, mas eu e meu marido ficamos surpresos e extremamente satisfeitos com o atendimento no HU. Sei bem o que passam as mães que estão aqui e o quanto é fundamental o apoio da equipe. Tenham certeza de que vocês são abençoadas, porque estão em um local abençoado”, disse, ressaltando que hoje o bebê está saudável, com seis meses.
O Banco de Leite Humano
Iniciado em 2006, no antigo Hospital da Mulher, o Banco de Leite Humano em Dourados teve sua estrutura partilhada no ano de 2010, entre o HU-UFGD e o Hospital da Vida, até que em 2014 passou a funcionar totalmente no HU, com espaço reformado e adequado para atender as mães doadoras e para fazer o processamento do leite materno para bebês prematuros.
Junto com o Lactário, o local possui área total de 210 metros quadrados, abrigando salas de lactentes, de ordenha e de paramentação da ordenha. Todo o processamento fica num espaço que foi reestruturado para abrigar o laboratório de controle de qualidade microbiológica, além de salas de coleta externa, para estoque, esterilização, lactário e de paramentação, com ala de saída de fórmulas e sala de administração interna. Além disso, o espaço ainda possui uma área de circulação limpa, de recepção e de lavagem.
Atualmente, o Banco de Leite Humano conta com mais de 30 colaboradores, que atuam nas consultas individuais para ordenha, nas visitas domiciliares para a coleta e em todo o processo de pasteurização do leite até que ele esteja pronto para o consumo dos bebês. A equipe também trabalha na conscientização e na instrução das mães e da sociedade sobre a amamentação.
Fonte: Unidade de Comunicação/HU-UFGD/Ebserh
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