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Agosto
03
2016

Estudantes participam da Jornada Nacional de Iniciação Científica com os melhores trabalhos do ENEPEX

  Atualizada: 04/08/2016
Quatro estudantes representaram a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) na Jornada Nacional de Iniciação Científica (JNIC), realizada como parte da programação da 68ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). O evento ocorreu entre os dias 03 e 09 de julho de 2016, na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), em Porto Seguro (BA).

Alexandre Martins Pinho (Letras), Franciely de Oliveira Neves (Zootecnia), Laiandra Machado de Almeida (Biotecnologia) e Lucas Serrano Tulio (Sistemas de Informação) tiveram as passagens aéreas para o evento custeadas pela Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa da UFGD como prêmio de melhor trabalho na edição do ano passado do ENEPEX (Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão) promovido pela UFGD e pela UEMS. Os melhores trabalhos foram selecionados nos eixos "Educação e Sociedade", "Meio Ambiente", "Saúde" e "Ciência e Tecnologia", respectivamente.

Durante a JNIC, eles fizeram a exposição dos trabalhos premiados pelo ENEPEX e puderam participar das atividades que desejassem entre as 200 que formaram a programação científica sênior da Reunião da SBPC.
 
INICIAÇÃO CIENTÍFICA e ENEPEX
Desenvolvidos entre os anos de 2014 e 2015 e apresentados primeiro no ENEPEX que aconteceu nos dias 20, 21 e 22 de outubro de 2015 e mais recentemente na Jornada Nacional de Iniciação, cada trabalho mostra parte da especificidade da área de formação dos estudantes e acrescenta experiência de pesquisa para a carreira que irão seguir.

Alexandre Martins Pinho 
Alexandre Martins Pinho teve o trabalho “O infográfico como recurso para dimensionar o Letramento Informacional Digital de professores em formação” escolhido como vencedor no eixo Educação e Sociedade do ENEPEX. Com orientação do professor Adair Vieira Gonçalves, esse tema saiu da iniciação científica e embasou a proposta de anteprojeto de mestrado e com a aprovação em 2016 no Programa de Pós-Graduação em Letras da UFGD esse assunto continuará presente também nos próximos anos na sua vida de mestrando.

Do envolvimento com a Iniciação Científica, Alexandre destacou a importância da metodologia como algo indispensável ao fazer científico e a apresentação no ENEPEX como um momento importante para divulgar o que foi feito, trocar informações e conhecer um pouco dos rumos da UFGD no Ensino, Pesquisa e Extensão.

Franciely de Oliveira Neves
Franciely de Oliveira Neves, estudante de Zootecnia, foi a vencedora do eixo Meio Ambiente com o trabalho “Uso de glicerina bruta como aditivo de ensilagem de Capim Piatã: estabilidade aeróbica e composição química da silagem”, que foi orientado pelo professor Marco Antônio Previdelli Orrico Junior.

Entre as razões da relevância desta pesquisa para a sociedade está a colaboração com a preservação ambiental, já que a glicerina é um resíduo poluente que, ao ser aplicado como aditivo, dá utilidade ao que antes seria descartado.  Além disso, a glicerina colabora para o armazenamento do capim e acrescenta valor nutritivo à alimentação animal por suas propriedades energéticas.

Laiandra Machado de Almeida 
“Caracterização do potencial antioxidante do mel de abelha sem ferrão: Melipona orbignyi” foi o vencedor no eixo Saúde do ENEPEX. O trabalho de Laiandra Machado de Almeida, do curso de Biotecnologia, foi orientado pelo professor Edson Lucas dos Santos e se destaca pelo foco na regionalidade.

Ao conversar com outros pesquisadores durante a Jornada Nacional de Iniciação Científica, Laiandra reforçou a percepção de que existem poucos estudos com as espécies de abelhas nativas na comparação com os estudos sobre o mel das abelhas africanas e europeias e também que são poucas as amostras para que se possa aprofundar as pesquisas sobre o mel produzido.

No entanto, a diversidade de espécies nativas é grande, o que demandaria um número maior de pesquisas. Para a estudante, outro motivo para se intensificar os estudos sobre as abelhas nativas é a importância delas para a preservação da vegetação local.

Já sobre o ENEPEX, Laiandra ressaltou o papel do evento na valorização da pesquisa que é produzida durante a Graduação e não somente na Pós-Graduação. Também comentou que é interessante inscrever seus trabalhos no ENEPEX, mesmo para quem não recebe bolsas de Ensino, Pesquisa e Extensão. A pesquisa dela se enquadra nessa situação, sem bolsa, deu resultado e inclusive foi escolhida como a melhor do eixo Saúde.

Outro ponto positivo do evento é a oportunidade de aprender na prática a apresentar um trabalho, elaborar a apresentação e ter postura de apresentador. “Não é só em congressos fora daqui que se aprende. Mesmo que o ENEPEX seja dentro da Universidade, a experiência vale a pena, as pessoas que estão assistindo fazem perguntas, colaborando com a pesquisa, e no meu caso, ainda pude receber a ajuda do meu grupo de pesquisa para a preparação da apresentação”, contou.

Lucas Serrano Tulio 
Lucas Serrano Tulio, do curso de Sistemas de Informação, teve o trabalho “Assistente para Construção, Visualização e Validação Incremental de Ontologias” avaliado como o melhor no eixo Ciência e Tecnologia. A orientação da pesquisa foi do professor Joinvile Batista Junior e o assistente está relacionado à websemântica e funciona como auxiliar na interpretação de textos longos.

Para Lucas, a experiência no ENEPEX colabora para que o trabalho não fique “guardado na gaveta” e é o primeiro passo para algo maior. Agora para o ENEPEX de 2016, de 28 a 30 de setembro, o estudante já irá apresentar a evolução dessa pesquisa, com foco no buscador.



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