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Setembro
09
2016

Cineclube UFGD exibirá coletânea de Hugo Carvana

  Atualizada: 09/09/2016
A comédia “Vai trabalhar vagabundo!” (1973) será exibida gratuitamente amanhã (10), às 17h, pelo projeto de extensão Cineclube UFGD, no cineauditório da Unidade 1 (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso). A sessão é aberta ao público e a classificação indicativa do filme é de 16 anos.

Esse será o primeiro de quatro filmes que formam a coletânea “A Crônica Malandra de Hugo Carvana” e que serão apresentados a cada sábado pelo Cineclube para valorizar a filmografia de Hugo Carvana.
A coletânea traz uma seleção de filmes que fora telecinados e tratados para resgatar a qualidade de imagem e som do negativo original, resultando em uma exibição digital que é iniciativa conjunta da MAC Produções e do Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura.

Na “A Crônica Malandra de Hugo Carvana” os personagens – desde o Dino de “Vai trabalhar vagabundo!”, passando pelo locutor Claudio Otavio de “Se segura malandro” (1977) até o Zeca de “Bar Esperança” (1983) – marcam de forma permanente a carreira do ator e diretor de todos os cariocas nos anos de 1970 e 1980. O encerramento da Crônica será com o filme “vai trabalhar vagabundo II” de 1991, exibido em 1º de outubro.

O Cineclube UFGD recebeu esses filmes do Centro Técnico Audiovisual do Ministério da Cultura que enviou o material para o circuito alternativo (universidades públicas, cinematecas, cineclubes etc) das cinco regiões do Brasil, com o objetivo de incentivar a exibição, sem fins lucrativos, de filmes raros para o público em geral – desde estudantes a pesquisadores e apreciadores da sétima arte.

PRÊMIOS
“Vai trabalhar Vagabundo!” recebeu os prêmios de melhor filme no Festival de Gramado (1974), Air France – Prêmio especial para Hugo Carvana (1973), Coruja de Ouro (1973) do Instituto Nacional de Cinema pelo melhor roteiro, Prêmio Cariddi d´Óro na categoria primeira obra do Festival de Taormina (Itália) e Messina (Itália) de melhor argumento e música.

SINOPSE
Revezando-se entre os papeis de realizador e de protagonista, Carvana evoca toda a tradição física dos ícones do humor brasileiro para criar uma interpretação toda calcada na ginga corporal, num gestual engraçado, epilético, mas jamais espalhafatoso.

Tudo entra na medida do azeite na saga de Dino (Hugo Carvana), picareta de carteirinha que, ao sair da prisão, quer reunir os velhos amigos e salvar a sinuca da qual era fã. Para isso, é preciso ter seus dois comparsas de taco a seu lado Babalu (Nelson Xavier) e Russo (Paulo César Pereio). Mas a vida tem sido madrasta para ambos. Porém, a lábia de Dino pode reverter a situação. Uma crônica safada, crítica, bem-humorada e acima de tudo, poética.



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