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Outubro
19
2016

Cia Última Hora convida para “Fragmentos de Corpos Urbanos”

  Atualizada: 19/10/2016
A Cia Última Hora, formada por professores, estudantes do curso de Artes Cênicas da UFGD e artistas de Dourados, estreia neste final de semana seu novo trabalho intitulado “Fragmentos de Corpos Urbanos – Parte I”. As ações cênico-performativas são gratuitas e acontecerão de 21 a 23 de outubro, na Cidade Universitária, na Praça do Transbordo, no Parque dos Ipês e na rotatória da Avenida Weimar Gonçalves Torres com a Rua Toshinobu Katayama.
 
De acordo com a sinopse, “Fragmentos de Corpos Urbanos” são ações realizadas em espaços de passagem, inseridas no fluxo das cidades em apresentação. A “Parte I” inicia proposições nos municípios de Dourados (MS) e Pelotas (RS), observando as similaridades entre cidades do interior que são pólos em suas regiões. O que constitui a(s) cidade(s)? Que pensamentos e ideologias sustentam as nossas (so)ci(e)dades? A Cia. Última Hora levanta esta discussão em cinco programas, como frequências temporárias de uma rádio, na busca de uma sintonia: no corpo da cidade que habitamos, no hábito de nossos corpos. Dessa forma, o público precisa levar rádio FM e fone de ouvido para a apresentação.
 
Segundo a programação, a companhia estará: na Cidade Universitária (em frente ao prédio da biblioteca), às 18h de 21 de outubro; na Praça Antônio João, às 10h de 22 de outubro; na rotatória Avenida Weimar Gonçalves Torres com a Rua Toshinobu Katayama, às 19h de 22 de outubro; na Praça do Transbordo, às 10h de 23 de outubro; e no Parque dos Ipês, às 19h de 23 de outubro.
 
O Grupo
A Cia Última Hora nasceu nos corredores do curso de Artes Cênicas da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) no final do ano letivo de 2013 com o compromisso de estabelecer um diálogo artístico no estado de Mato Grosso do Sul. Sua primeira montagem, para o público da infância e juventude, “A menina sem chapéu e o lobo que não era mau”, consolidou o grupo que após a apresentação na universidade saiu do âmbito para tornar-se uma companhia independente, com víeis profissional na arte, onde os artistas mergulharam com suas pesquisas pessoais.
 
A Companhia é formada por professores do curso de Artes Cênicas, alunos formados e formandos, e artistas da comunidade local. Em meados de 2014 o grupo montou o espetáculo de rua “Tristão e Isolda”, que após se apresentar pelo estado do Mato Grosso do Sul foi contemplado com o Prêmio Funarte Artes na Rua/2014 e percorreu 10 cidades do Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná em julho de 2015 com o projeto “O amor não é simples flor”. Ainda no ano de 2014 ganhou o Prêmio Funarte de Dança Klaus Vianna para montar “Fragmentos de corpos urbanos – parte 1” e em 2016 foi contemplado com o Prêmio Rubens Corrêa de Teatro da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul para montagem do espetáculo musical para crianças “Meu mano humano” que está em fase de produção.
 
Atualmente a companhia segue ampliando pesquisas corporal e musical. A diversidade de projetos e desejos se configura porque as pesquisas e interesses dos artistas que compõe o grupo estão na multiplicidade. Fator que nos caracteriza enquanto coletivo: a prática e a experimentação. Na busca de diálogos com muitos artistas e públicos, em Mato Grosso do Sul e no Brasil.
 
 
PROCESSO CRIATIVO
Fragmentos de corpos urbanos – parte 1 nasceu como parte da pesquisa de doutorado (DINTER UFBA/UFGD) da diretora artística Ariane Guerra, que busca experimentações híbridas entre o teatro, performance e dança, num entrecruzamento entre a cidade e o corpo. Com o objetivo de refletir sobre a corporalidade cênico-performativa tendo em vista a ideologia e os pensamentos que sustentam as cidades em questão, a diretora, que também é performer da ação, mescla pesquisa científica e doxa, processos e resultados.
 
A Cia. Última Hora acolheu o trabalho que foi contemplado com o Prêmio Funarte de Dança Klaus Vianna/2014 e com performers Géssica Keylla, Joisce Dias, Junior Souza, Marcos Chaves, Marina Cucco, Rodrigo Pera, Romário Hilário e Ariane Guerra passaram a buscar juntos uma possibilidade corporal que possa deixar rastros nas cidades de apresentação, assim como nos corpos dos transeuntes. Gil Esper foi o responsável pela visualidade do espetáculo e Marcos Chaves assina a trilha sonora da ação. Flávia Janiaski coordenou a produção do projeto e Tig Vieira foi o responsável pelo design gráfico.
 
FICHA TÉCNICA:  
Direção artística: Ariane Guerra
Performers: Géssica Keylla, Joisce Dias, Junior Souza, Marcos Chaves, Marina Cucco, Rodrigo Pera, Romário Hilário e Ariane Guerra.
Produção: Flávia Janiaski
Assistentes de produção: Antônio Júnior e Roberta Rangel
Orientação/Oficina Performativa: Matteo Bonfitto
Pesquisa/Trilha sonora: Marcos Chaves
Visualidade: Gil Esper
Design gráfico: Tig Vieira
Fotografia: Raique Moura (arte gráfica) e Rodrigo Pera (registro)
Apoio: FACALE/UFGD; Centro de Artes/UFPel; Studio Bio Fit (Dourados); Estetica Mara (Pelotas)
 
 
Fonte: Com informações de Flávia Janiaski – produtora da Cia Última Hora
 
CONTATO:
Site: http://ciaultimahora.blogspot.com.br
E-mail: ciaultimahora@gmail.com
 



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